No dia 10 de outubro de 2005, Angela Merkel fez história ao se tornar a primeira mulher a ser escolhida para o cargo de primeira-ministra da Alemanha, um marco significativo para o país, conforme relata o History Channel Brasil.
Naquele dia, foi definido um acordo do partido dela, a União Democrata Cristã (CDU), em aliança com a União Social Cristã da Baviera, com o SPD, do primeiro-ministro anterior, Gerhard Schröder.
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Nascida em Hamburgo, na Alemanha Ocidental, em 17 de julho de 1954, Merkel formou-se em Física. Ela entrou no mundo político apenas depois de 1989, ano que marcou a queda do Muro de Berlim.
Merkel se consolidou, ao longo de seus mandatos, como uma das figuras mais influentes na política europeia.
Ela cresceu em um ambiente rural, no norte de Berlim, sendo filha de um pastor luterano e de uma professora. A educação foi uma prioridade em sua família. Merkel estudou Física na Universidade de Leipzig, onde obteve seu doutorado em 1978.
Depois de concluir sua formação, trabalhou como química no Instituto Central de Química-Física da Academia de Ciências, onde permaneceu até 1990.
A eleição que culminou em sua ascensão ao cargo de primeira-ministra foi marcada por um clima de incerteza. Tanto Merkel quanto seu oponente, Schröder, declararam vitória. Esse impasse resultou na formação de uma grande coalizão entre os partidos. Na composição, o SPD ficou com oito dos 16 assentos no gabinete.
Meses de incertezas políticas
A oficialização de sua posse ocorreu em 22 de novembro de 2005. Na votação no Bundestag, Merkel recebeu 397 votos entre 614 parlamentares. A escolha encerrou assim meses de incertezas políticas.
Merkel continuou a sua trajetória ao ser reeleita como chanceler da Alemanha em outras duas ocasiões, em 2009 e 2013. Solidificou seu legado como uma líder de destaque na história contemporânea do país.
Sua postura conciliadora e em prol de uma democracia humanista foi importante para ajudar a criar uma nova imagem para a Alemanha, décadas depois das atrocidades nazistas na Segunda Guerra Mundial.
