A Batalha de Malplaquet, ocorrida em 11 de setembro de 1709, foi um dos episódios mais sangrentos da Guerra de Sucessão Espanhola. O conflito envolveu várias potências europeias. Teve como um dos principais objetivos a disputa pelo trono espanhol depois da morte de Carlos II, o último rei do ramo espanhol da dinastia Habsburgo.
Nesta batalha, o Exército francês enfrentou as forças da Aliança, formada por Áustria, Inglaterra e Holanda, sob a liderança de importantes comandantes como o Duque de Marlborough e o Príncipe Eugênio de Saboya, informa o site do History Channel Brasil.
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Na manhã do dia 11, às 8 horas, o Duque de Marlborough avançou pelo flanco direito ao lado do Príncipe Eugênio, comandante de um Exército formado por soldados imperiais e dinamarqueses.
A estratégia consistia em atacar as forças francesas pelos flancos. As primeiras investidas, porém, não foram bem-sucedidas. A resistência francesa, especialmente no flanco esquerdo, comandado pelo príncipe de Orange e o barão Nagel, foi intensa.
A infantaria prussiana e holandesa enfrentou sérias dificuldades para romper as defesas francesas. Foi repelida em duas ocasiões.
Linhas francesas rompidas
Somente no terceiro ataque, liderado pessoalmente pelo príncipe Eugênio, os aliados conseguiram romper as linhas francesas. Este avanço decisivo forçou os franceses a recuar e abandonar o território de Malplaquet, o que consolidou a vitória da Aliança.
Apesar do êxito, os custos dessa batalha foram altos para os dois lados. Os aliados perderam cerca de 25 mil homens, enquanto os franceses sofreram em torno de 11 mil baixas.
A Batalha de Malplaquet ficou marcada não apenas pela vitória da Aliança, mas também pela brutalidade e pelas enormes perdas humanas. Com o fim desse confronto, a França viu suas forças enfraquecidas.
Sofreu, assim, uma derrota decisiva no contexto da Guerra de Sucessão Espanhola. Esta batalha é lembrada como um dos combates mais ferozes e destrutivos dessa guerra. As consequências foram significativas para o desenrolar do conflito europeu.