No dia 12 de outubro de 1492, às 2h, o vigia Rodrigo de Triana, a bordo de uma das caravelas de Cristóvão Colombo, anunciou com entusiasmo: “Terra à vista!”. Assim, avistaram o Golfo do México, na América Central.
Esse momento marcou o ápice da jornada que começou no dia 3 de agosto, partindo de Puerto de Palos, na Espanha. A expedição ocorreu graças ao apoio financeiro da rainha Isabel, a Católica, que acreditou no sonho de Colombo de descobrir uma nova rota entre o Oriente e o Oceano Atlântico.
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Quando desembarcaram naquela terra até então desconhecida, os europeus encontraram uma vegetação exuberante. Além disso, foram recebidos por nativos, que mostraram-se amigáveis e acolhedores. Porém, a atitude de Colombo em relação aos nativos revelou um lado sombrio de sua exploração. Ele decidiu aprisionar alguns indígenas no porão de seu navio, como se fossem troféus de uma conquista.
O Santa Maria, um dos barcos da expedição, sofreu um naufrágio. Aproveitando a situação, Cristóvão Colombo fundou a localidade de La Natividade, que atualmente corresponde a Môle Saint-Nicolas, no Haiti.
Antes de retornar à Espanha, Colombo sequestrou entre dez e 25 nativos e os levou consigo para a Europa. Apenas sete ou oito dos indígenas sobreviveram à viagem, mas deixaram uma impressão duradoura no Velho Continente.
A chegada de Colombo à Espanha foi marcada por aclamações. Ele foi recebido como um herói, celebrado por suas descobertas. Mesmo assim, o navegador enfrentou desafios políticos ao longo de sua vida. Colombo retornou à América em mais três ocasiões, mas sua trajetória foi interrompida mediante a intrigas políticas, que acabaram o levando à prisão.