No dia 12 de outubro de 2007, o filme Tropa de Elite estreou nos cinemas brasileiros. O enredo gerou grande repercussão na opinião pública por sua abordagem direta da violência urbana no Rio de Janeiro e rapidamente se tornou um fenômeno de bilheteria.
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José Padilha dirigiu o filme. Braulio Mantovani e Rodrigo Pimentel escreveram o roteiro, com base nas experiências reais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro.
O enredo acompanha as operações do Bope e da Polícia Militar da capital carioca. Além disso, mostra o conflito entre autoridades, traficantes e as comunidades carentes.
O filme vazou no mercado pirata e na internet antes de lançamento oficial, mas isso não prejudicou o desempenho no cinema. Pelo contrário, o filme conquistou enorme sucesso nas bilheterias.
O personagem Capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura, se destacou como um dos papéis mais icônicos do cinema nacional. Com uma postura rígida e com frases de impacto, como “pede pra sair”, “missão dada é missão cumprida” e “cadê o baiano?”, entraram na cultura popular brasileira.
O personagem exemplifica a luta de um policial frustrado que se vê pressionado entre o dever e as falhas do sistema.
Além de Wagner Moura, o elenco contou com André Ramiro, Caio Junqueira, Milhem Cortaz, Fernanda Machado e outros atores de destaque. A produção teve um orçamento de R$ 10,5 milhões e arrecadou R$ 24,6 milhões.
Em 2008, Tropa de Elite ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. A premiação consolidou ainda mais a importância da produção no cenário internacional.
Tropa de Elite 2 estreou em 2010
O segundo filme, Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, estreou em 2010 e seguiu o sucesso da franquia. A continuação trouxe uma abordagem mais complexa sobre a corrupção nas instituições públicas e nas esferas de poder.
O filme superou as expectativas e se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria da história brasileira.
Em 2024, Tropa de Elite continua a ser uma referência no cinema nacional, mesmo depois de 17 anos do lançamento. O filme permanece relevante por sua crítica à segurança pública no país, que retrata a violência e a corrupção de maneira contundente.