Luciano Pavarotti, renomado tenor lírico, nasceu em 1935, na cidade de Módena, Itália. Ele popularizarou a ópera, com a interpretação de obras de compositores como Donizetti, Puccini e Verdi.
Além disso, Pavarotti colaborou com diversos artistas de destaque, como Mariah Carey, James Brown, Frank Sinatra, Ricky Martin, Laura Pausini e muitos outros, de vários estilos musicais.
Entre 1966 e 1972, o tenor se destacou no cenário lírico. Apresentou-se em importantes casas de ópera italianas, incluindo o Teatro alla Scala de Milão.
Sua fama se consolidou na Copa do Mundo de 1990, na Itália. À época, ao lado de Plácido Domingo e José Carreras, Pavarotti emocionou o público com a ária Nessun Dorma, da ópera Turandot, de Giacomo Puccini. Essa apresentação ampliou sua popularidade mundialmente.
Um dos marcos da carreira de Pavarotti foi sua última apresentação em uma ópera no Metropolitan Opera, em março de 2004. Em 2006, fez sua última aparição pública ao cantar na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim.
Luciano Pavarotti interpretou um vasto repertório ao longo da carreira, e algumas de suas gravações são especialmente notáveis. Aqui estão algumas das melhores e mais icônicas canções e árias que ele popularizou:
Nessun Dorma (de Turandot de Puccini) – Talvez a mais famosa das árias de Pavarotti, Nessun Dorma é conhecida por seu emocionante final, em que o tenor canta “Vincerò!” (“Eu vencerei!”). Sua atuação dessa ária no Festival de Música de Canções de 1990 é lendária e ajudou a solidificar sua fama global.
La Donna è Mobile (de Rigoletto de Verdi) – Essa é uma das árias mais conhecidas de Verdi e uma das favoritas de Pavarotti. Ele a interpretou com sua característica potência e brilho, trazendo vivacidade contagiante à peça.
E Lucevan le Stelle (de Tosca de Puccini) – Essa ária é um dos momentos mais emocionantes de Tosca. O tenor capturou o desespero e a beleza da música com sua interpretação profunda e apaixonada.
Che Gelida Manina (de La Bohème de Puccini) – A ária de Rodolfo é uma das mais desafiadoras, e Pavarotti a cantou com um lirismo que capturou tanto a beleza quanto a vulnerabilidade do personagem.
Una Furtiva Lagrima (de L’Elisir d’Amore de Donizetti) – Essa ária é uma das mais celebradas do repertório belcanto, e a interpretação de Pavarotti é frequentemente citada como um exemplo supremo de sua técnica e expressão.
Vesti la Giubba (de Pagliacci de Leoncavallo) – Pavarotti trouxe uma intensidade emocional única a esta ária, que fala do sofrimento do protagonista, Canio, e sua luta para manter a aparência de um palhaço alegre.
Recondita Armonia (de Tosca de Puccini) – Essa ária, cantada por Pavarotti como o tenor Cavaradossi, demonstra sua habilidade de combinar força e sutileza na interpretação de papéis dramáticos.
Lamento di Federico (de L’Arlesiana de Cilea) – Menos conhecida, mas igualmente impressionante, essa ária revela a profundidade emocional e a habilidade técnica de Pavarotti.
O Sole Mio – Embora não seja uma ária de ópera, essa canção napolitana é uma das mais amadas por Pavarotti. Sua interpretação da peça é um exemplo brilhante de sua capacidade de conectar com o público em um nível pessoal.
Parla più piano (de O Poderoso Chefão) – Pavarotti também gravou versões de canções populares fora do repertório operático, e sua interpretação de Parla più piano é um exemplo de sua versatilidade.
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