Em 12 de setembro de 2003, morreu o cantor e compositor John Ray Cash, mais conhecido como Johnny Cash, em Nashville, nos Estados Unidos. Reconhecido por seus fãs como “O Homem de Preto”, o artista foi figura emblemática do gênero country ao longo de quase cinco décadas de carreira.
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Nascido em Kingsland (EUA), em 26 de fevereiro de 1932, Johnny Cash teve sua infância marcada por uma tragédia: a morte de seu irmão mais velho, Jack, em 1944, depois de um acidente com uma serra de madeira.
Primeiros sucessos de Johnny Cash e luta contra os vícios
Em 1955, o cantor alcançou seus primeiros sucessos com as músicas Hey Porter e Cry Cry Cry. Nos anos 1960, sua carreira decolou. Ao mesmo tempo, começou a lutar contra o vício em anfetaminas e barbitúricos, o que resultou em comportamentos destrutivos e problemas pessoais.
Apoiado por amigos e por June Carter, que se tornaria sua mulher, o artista decidiu se desintoxicar. De 1969 a 1971, Johnny Cash teve um programa de televisão que contou com a participação de artistas renomados como Neil Young e Bob Dylan.
Declínio de popularidade e novos projetos
Embora sua popularidade tenha diminuído nos anos 1970, a autobiografia Man in Black (1975) vendeu 1,3 milhão de cópias. Nos anos 1980, Johnny Cash começou a atuar em filmes e publicou seu único romance, Man in White (1986), sobre a conversão de Saulo ao apóstolo Paulo.
Nos anos 1990, sua carreira teve um renascimento com o álbum American Recordings (1994), que incluía versões de músicas de artistas modernos.
Em 1996, lançou Unchained. Apesar de ignorado pelo meio country, o álbum ganhou um Grammy de “Melhor Álbum Country”.
Últimos anos e problemas de saúde
A partir de 1999, o cantor começou a enfrentar problemas de saúde, o que o obrigou a encurtar uma turnê. Em 15 de maio de 2003, sua mulher, June Carter, morreu aos 73 anos, por causa de complicações depois de uma cirurgia no coração.
Quatro meses depois, em 12 de setembro, Johnny Cash morreu devido a complicações de diabetes. Ele tinha 71 anos.
