Em 12 de setembro de 1943, o evento da libertação do líder fascista da Itália, Benito Mussolini, pelas forças nazistas de Adolf Hitler, marcou o curso da Segunda Guerra Mundial.
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A ofensiva, conhecida como Operação Carvalho (Unternehmen Eiche, em alemão), foi ordenada por Hitler, planejada pelo major Mors Harald, aprovada por Kurt Student e conduzida pelo oficial da SS Otto Skorzeny.
O grande objetivo da missão era de restabelecer Mussolini como um líder no norte da Itália. A prisão de Mussolini ocorreu depois da posse do novo governo italiano, liderado por Pietro Badoglio.
Logo depois da invasão dos Aliados (grupo composto por Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) na Sicília, Mussolini foi deposto, em julho de 1943, capturado e mantido em segredo pelas forças italianas, em uma prisão fortificada no Hotel Campo Imperatore. Ele ficava em uma área remota e montanhosa, chamada Gran Sasso.
O plano de Hitler para libertar Mussolini
Hitler temia que a captura de Mussolini enfraquecesse o Eixo (grupo de Alemanha, Itália e Japão). Assim, ele ordenou uma operação de resgate.
Tropas de paraquedistas e forças especiais alemãs, sob o comando direto de Skorzeny, realizaram um ataque relâmpago ao local. O sucesso foi total. Mussolini teve a sua libertação sem resistência, e as forças não dispararam um tiro sequer. As tropas o levaram para a Alemanha.
A ligação entre o fascismo de Mussolini e o nazismo de Hitler foi central no cenário político da Europa dos anos 1930 e 1940. O fascismo, de cunho ultranacionalista e totalitário, serviu de inspiração para Hitler construir seu regime nazista na Alemanha. O alemão também pregou ideais expansionistas, racistas e autoritários.
Depois do resgate, Mussolini encarou a missão de ser líder da República Social Italiana — um governo fantoche no norte da Itália, sob o controle direto de Hitler.