Em 13 de outubro de 1884, uma conferência internacional em Washington, nos Estados Unidos, oficializou o meridiano de Greenwich como referência global. Representantes de 25 países se reuniram no encontro. Esse meridiano, que atravessa o Observatório Real em Londres, na Inglaterra, divide o globo entre Oriente e Ocidente.
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O método é utilizado para calcular longitudes e definir fusos horários. A hora de referência é conhecida como Horário de Greenwich (GMT). Ele atravessa países como Reino Unido, França, Espanha, Argélia, Mali, Burkina Faso, Togo e Gana.
A influência do Greenwich da Inglaterra e a resistência da França
À época, a Inglaterra exercia grande influência mundial, e o meridiano já era amplamente utilizado como referência por navios. A França, em contrapartida, não aderiu à decisão e continuou a utilizar o meridiano de Paris por várias décadas.
O objetivo do acordo era estabelecer uma padronização de horários e datas em todo o mundo. Hoje, o método é referência na definição de tempo e amplamente aceito em âmbito global. Além disso, é o responsável pela determinação dos fusos horários em todo o mundo.
O tempo “solar”
O meridiano de Greenwich determina o tempo “solar”, com base na rotação da Terra. Embora o meridiano seja considerado o zero grau de longitude, ele não é uma linha visível no terreno. No entanto, existem marcos e monumentos em Greenwich que o destacam.
O Observatório Real de Greenwich, onde o meridiano foi estabelecido, é uma atração turística popular e oferece uma rica história sobre astronomia e navegação.