O artista plástico colombiano Fernando Botero, conhecido por suas figuras volumosas e exageradas, morreu em 15 de setembro de 2023, aos 91 anos. Ele sofria de uma pneumonia e estava em tratamento, mas não resistiu à doença.
Fernando Botero se tornou um ícone na arte contemporânea, tanto na América Latina quanto na Europa.
Nascido em Medellín, em 1932, Botero era filho de um humilde agente comercial. Apesar da resistência familiar, ingressou na arte cedo: aos 15 anos vendia desenhos na entrada de uma praça de touros.
Autodidata, iniciou a carreira como ilustrador do jornal El Colombiano, no fim dos anos 1940.
Quem era Fernando Botero
A obra de Botero abrange várias técnicas, incluindo a pintura, a escultura e o desenho. Ele se destacou por retratar figuras humanas e objetos em proporções exageradas, caracterizadas por formas arredondadas que conferem jovialidade e exuberância às suas criações.
Suas obras frequentemente transmitem humor e sátira, enquanto exploram temas profundos e complexos.
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Botero começou a desenvolver seu estilo único na década de 1950. A primeira exposição individual ocorreu em 1951, em Bogotá. De lá para cá, sua carreira floresceu. Ganhou reconhecimento internacional.
O legado do artista colombiano
Suas obras estão presentes em museus, galerias e espaços públicos ao redor do mundo. Isso o tornou um dos artistas latino-americanos mais renomados e influentes dos séculos 20 e 21.
Botero se consagrou como o artista latino-americano mais vendido em vida. Quebrou seu próprio recorde em 2022, quando a escultura Hombre a Caballo foi leiloada por US$ 4,3 milhões (R$ 24 milhões).
Durante a carreira, produziu mais de 3 mil pinturas e 300 esculturas. Dividiu a vida entre Toscana (Itália), Nova York, Medellín e Mônaco.