Em 17 de outubro de 1979, Madre Teresa de Calcutá recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Essa honraria reconheceu seu trabalho em todo o mundo, dedicado a ajudar os pobres. Ela via essas pessoas como encarnações de Jesus, o que guiou sua missão ao longo da vida.
Madre Teresa pertencia às Missionárias da Caridade, uma congregação pontifícia sob a jurisdição de Roma. Os integrantes dessa ordem, além de seguirem os votos de pobreza, castidade e obediência, tinham um compromisso claro: servir aos necessitados.
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A jornada de Madre Teresa começou de maneira mais intensa em 1952, quando ela abriu um centro em Calcutá. De lá para cá, a ordem se espalhou por todos os continentes e impactou a vida de milhares.
Apesar de seu trabalho incansável, a saúde de Madre Teresa começou a se deteriorar com o tempo. Em 1990, o papa João Paulo II fez um pedido especial para que ela realizasse suas atividades com menos rigor, ao considerar sua fragilidade. No entanto, Madre Teresa se manteve firme em sua missão. Ela continuou a trabalhar até o fim da vida e morreu em 5 de setembro de 1997, em Calcutá, aos 87 anos.
O legado de Madre Teresa se fortaleceu ao longo dos anos. Em outubro de 2003, ela foi beatificada por João Paulo II, um reconhecimento que refletiu sua dedicação e compaixão.
Papa Francisco proclama santa Madre Teresa de Calcutá
Em 4 de setembro de 2016, durante o Jubileu da Misericórdia, o papa Francisco proclamou santa Madre Teresa de Calcutá.
A canonização de Madre Teresa de Calcutá ocorreu depois que a Igreja Católica aprovou, por unanimidade, a cura milagrosa do brasileiro Marcílio Haddad Andrino, em 2008. Á época, Marcílio estava em coma por causa de abscessos no cérebro e sofria de hidrocefalia. Foi curado depois de sua família rezar para a futura santa.
Apesar de ser discreto, Marcílio esteve presente na cerimônia de canonização, na Praça São Pedro, no Vaticano, onde 100 mil pessoas se reuniram.