Yara Côrtes, uma das grandes damas da teledramaturgia brasileira, faleceu aos 81 anos no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 2002, deixando um legado inestimável na televisão.
Nascida como Odete Cipriano Serpa, adotou o nome artístico depois de vencer um concurso da Companhia de Teatro Dulcina, evento que impulsionou sua carreira no teatro e posteriormente na TV.
Com uma trajetória marcante, Yara Côrtes atuou em diversas novelas, mas foi seu papel em Dona Xepa, da TV Globo, que a consagrou nacionalmente em 1977.
A personagem simples e carismática caiu no gosto do público, consolidando sua posição como uma das atrizes mais queridas do país.
No ano anterior, ela já havia se destacado como Carolina, em O Casarão, outra obra que contribuiu para sua popularidade.
A carreira de Yara Côrtes
Além de Dona Xepa, Yara também brilhou em outras novelas importantes. Em 1995, deu vida à elegante Olga Moretti em História de Amor, escrita por Manoel Carlos. Esse papel reforçou sua habilidade de interpretar personagens complexos e cativantes, conquistando o carinho de diferentes gerações de telespectadores.
Sua morte foi sentida como uma grande perda para a dramaturgia brasileira. Yara Côrtes não apenas conquistou o respeito da crítica, mas também deixou uma marca indelével no imaginário popular, com suas interpretações que continuam sendo referência na história da TV.
Sua contribuição à cultura nacional permanece viva, e sua trajetória inspira novas gerações de atores e atrizes.
Vida pessoal
Yara Côrtes nasceu em uma família rica e foi criada em um internato. Ela chegou a servir como enfermeira durante a Segunda Guerra Mundial antes de iniciar sua carreira artística. Ao longo da vida, nunca se casou e não teve filhos.
Ela viveu seus últimos anos em um apartamento em Copacabana, onde se dedicava à criação de passarinhos. Nos últimos anos de vida, lutou contra um câncer de pulmão, que eventualmente levou à sua morte aos 81 anos.
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