Thomas Edison, inventor e empresário, morreu em 18 de outubro de 1931, aos 84 anos, em West Orange, nos Estados Unidos, relata o History Channel Brasil. Entre suas criações mais importantes estão o fonógrafo, capaz de gravar e reproduzir sons, e a lâmpada incandescente, que revolucionou o uso da eletricidade. Em parceria com o banqueiro J.P. Morgan, Edison fundou a General Electric.
Nascido em 1847, em Milan, Ohio, Edison acumulou mais de mil patentes e é considerado uma das mentes mais inventivas do século 20. Além de suas invenções mais conhecidas, ele desenvolveu o cinematógrafo, a primeira câmera de cinema funcional, e aprimorou o telefone.
+ Leia mais notícias de História em Oeste
Thomas Edison, conhecido por sua curiosidade desde cedo, era fascinado por entender o funcionamento de diversos dispositivos. Aos 13 anos, já ganhava cerca de 50 dólares por semana vendendo jornais, doces e vegetais em trens que circulavam entre Port Huron e Detroit.
A vida de Edison mudou quando ele salvou o filho de um agente ferroviário, J.U. MacKenzie, que o recompensou ensinando-lhe a operar telégrafos, conforme conta o site The Lightbulb Company. Aos 19 anos, Edison começou a trabalhar na Western Union, em Louisville, Kentucky, no serviço de transmissão de notícias da Associated Press.
Ele trabalhava à noite, o que lhe permitia passar os dias estudando e realizando experimentos. Ao longo de sua carreira, fundou 14 empresas, entre elas a já citada General Electric, que se tornou uma das maiores companhias do mundo.
Em 1869, Edison obteve sua primeira patente: um dispositivo elétrico de registro de votos. No mesmo ano, uniu-se a Franklin Leonard Pope em Nova Jersey, onde abriram uma empresa dedicada à engenharia elétrica e inovações tecnológicas pioneiras.
Em 1869, Edison conquistou sua primeira patente com um dispositivo destinado a contabilizar votos de forma eletrônica. Neste ano, ele se associou a Franklin Leonard Pope em Nova Jersey, onde criaram uma empresa dedicada à pesquisa em eletricidade.
Como engenheiros e inventores, os dois colaboraram no desenvolvimento de inovações que impulsionaram o progresso no campo da tecnologia elétrica.
Críticas e arrependimentos
Edison também ficou conhecido por sua participação na Guerra das Correntes, uma disputa com Nikola Tesla, que havia sido contratado por ele, e George Westinghouse sobre a melhor forma de distribuir eletricidade.
Enquanto Edison defendia a corrente contínua, Tesla e Westinghouse apoiavam a corrente alternada, mais eficiente para grandes distâncias.
A rivalidade entre Edison e Tesla se intensificou depois de Edison ter desconsiderado as ideias de Tesla sobre a corrente alternada e ter descumprido uma promessa de pagamento feita ao ex-funcionário.
A Guerra das Correntes foi um dos capítulos mais marcantes na carreira de Edison, que, apesar de seu sucesso, enfrentou críticas e arrependimentos, como o de não ter dado crédito às inovações de Tesla.
Edson era um grande chupim de patentes.