No dia 18 de outubro de 1860, morreu o poeta Casimiro de Abreu, da segunda geração do romantismo brasileiro. Em Nova Friburgo (RJ), o jovem de 21 anos faleceu de tuberculose, uma doença que tirou a vida de muitos pessoas na época.
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A poesia marcada por uma linguagem simples e espontânea conquistou popularidade no Brasil e também em Portugal. Casimiro de Abreu se tornou um dos poetas mais lidos do romantismo. Além disso, as obras do carioca personificam o estilo sentimental e nostálgico.
Nascido no dia 4 de janeiro de 1839, na cidade de Silva Jardim (Rio de Janeiro), Casimiro desde cedo mostrou habilidade para a escrita. A obra reflete temas ligados à saudade da infância, da terra natal e do lar paterno.
Entre as principais produções estão o romance Carolina (1856), a prosa A Virgem Loura e a peça teatral Camões e o Jau, escrita em 1856. No entanto, a maior contribuição à literatura brasileira ocorreu com a publicação de Primaveras (1859), uma coletânea de poesias que aborda temas como o amor, a natureza e a brevidade da vida.
A influência de Casimiro de Abreu na poesia
Casimiro de Abreu se destacou mesmo com uma carreira literária muito curta. Apesar de ter morrido jovem, o trabalho ecoa até os dias atuais. Ele conseguiu transmitir, por meio de palavras, sentimentos universais como o amor pela família e a nostalgia da infância.
A capacidade de tocar o leitor de maneira profunda tornou Casimiro uma figura essencial na literatura romântica. O nome do escritor permanece como um dos mais populares entre os poetas do romantismo brasileiro.
O legado de Casimiro segue vivo e continua presente na literatura brasileira. As poesias são frequentemente estudadas em escolas e universidades. A obra, embora marcada pela simplicidade, possui uma sinceridade que cativa os leitores.
Uma das cidades do Rio de Janeiro recebeu o nome de Casimiro de Abreu. Trata-se de uma homenagem as contribuições do poeta para a literatura brasileira.