No dia 18 de setembro de 1934, a União Soviética entrou para a Liga das Nações. Fundada em 1919, como parte do Tratado de Versalhes, a organização internacional pretendia “preservar a paz mundial” depois da Primeira Guerra. A sede da Liga das Nações era em Genebra, na Suíça, um país historicamente neutro em sua diplomacia.
O ingresso da União Soviética na Liga das Nações foi resultado de uma série de acordos internacionais do país nos anos anteriores. Em 1932, por exemplo, os soviéticos participaram da Conferência Mundial do Desarmamento.
No ano seguinte, o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt reconheceu o governo de Stálin e negociou um novo acordo comercial entre os países, o que oficializou suas relações diplomáticas.
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A União Soviética participava normalmente do colegiado quando, em 14 de dezembro de 1939, cinco anos depois de sua adesão à Liga das Nações, os soviéticos foram expulsos por iniciarem a Guerra Russo-Finlandesa.
Para expulsar a URSS, a organização violou suas próprias regras: dos 15 membros do conselho, apenas sete votaram, menos do que a maioria necessária para qualquer decisão.
Destes sete, três tinham entrado para a Liga das Nações no dia anterior à votação. Os oito membros restantes se abstiveram, incluindo a Finlândia, país atacado na ocasião, ou estavam ausentes.
Os 14 pontos da Liga das Nações
A organização teve como base os Catorze Pontos, plano para a paz mundial elaborado pelo presidente norte-americano Woodrow Wilson, em 1918.
Entre as ideias mais importantes está a defesa da transparência nas negociações diplomáticas. O objetivo era eliminar acordos secretos entre países, o que visava a reduzir a desconfiança entre as nações.
Um dos pontos mais importantes da tese defendia a evacuação do território soviético por forças estrangeiras e a autodeterminação do povo soviético depois da Revolução de 1917 e da guerra civil.
No total, 63 países foram membros da Sociedade das Nações entre 1920 e 1946. A entidade foi extinta em 20 de abril de 1946 e foi substituída pela Organização das Nações Unidas.
A ideia sã subjacente à Liga das Nações, posteriormente convertida ONU, certamente foi por motivo nobre: a paz mundial!
No entanto, pós anos de infiltração marxista no meio intelectual, estendendo a imprensa seus tentáculos e ao Direito, o desenvolvimento das ideias frankfurtianas trocando o sujeito da revolução, via a revolta do proletariado, por lutas entre classes, pela contracultura, pornografia, desconstrução da religião, da família e pela quebra das economias, o monstro, bem nutrido e cuidado, chegou ao ponto de hoje.
Pobre Brasil, criança indefesa nas mãos de um mundo velho, colonizador e doentio!