Em 1º de setembro de 1886, nascia, em Capivari (SP), Tarsila do Amaral. Ela foi uma das figuras centrais do modernismo brasileiro.
Filha de uma família abastada de fazendeiros, Tarsila do Amaral estudou em São Paulo e completou seus estudos em Barcelona. Casou-se em 1906 com um médico, mas se separou um ano depois. Ela teve uma filha, Dulce, com quem se mudou para a fazenda dos pais depois da separação.
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Tarsila começou a aprender pintura em 1917 e foi estudar arte em Paris em 1920. Em 1922, ao voltar ao Brasil, aderiu ao modernismo ao ser apresentada por Anita Malfatti a Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. À época, formou o Grupo dos Cinco.
Em 1923, a artista deu início a um relacionamento com Oswald de Andrade, com quem viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com artistas cubistas e, em 1924, começou sua fase artística Pau Brasil. Em 1929, Tarsila do Amaral expôs pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, sua família perdeu a fortuna por causa da crise econômica de 1929, e Oswald de Andrade a deixou por Patrícia Galvão, conhecida como Pagu.
A crise de Tarsila do Amaral
Para superar as dificuldades, Tarsila Amaral focalizou no trabalho. Em 1933, começou uma fase com temática social a partir do quadro Operários. Nos anos 1930, começou um relacionamento com o escritor Luiz Martins, vinte anos mais jovem, com quem viveu até os anos 50.
Em 1965, Tarsila ficou paralítica depois uma cirurgia de coluna mal-sucedida. No ano seguinte, sua filha Dulce faleceu por causa de um ataque de diabetes. Durante esse período difícil, Tarsila se aproximou do espiritismo e doou parte da venda de suas obras para a instituição de Chico Xavier, de quem se tornou amiga.
Tarsila do Amaral faleceu em 17 de janeiro de 1973, vítima de depressão. Em 2008, foi homenageada pela União Astronômica Internacional, que nomeou uma cratera no planeta Mercúrio como “Amaral”.