No dia 20 de outubro de 1992, a cantora norte-americana Madonna lançou Erotica, o quinto álbum da sua longa carreira. Junto da produção, ela também apresentou o controverso livro Sex, ambos distribuídos pela Maverick Records, gravadora da própria artista.
+ Leia mais notícias de História em Revista Oeste
Tanto o álbum quanto o livro se destacaram pela controvérsia, o que provocou discussões acaloradas em diferentes círculos sociais. A crítica especializada recebeu bem o lançamento de Madonna.
O álbum vendeu mais de 6 milhões de cópias ao redor do mundo. Neste projeto, a cantora criou um alter ego chamado Mistress Dita, inspirado na atriz alemã Dita Parlo.
Álbum de Madonna fala sobre o sentimento de luto
Algumas das faixas assumem um tom confessional, que reflete as experiências pessoais de Madonna. A epidemia de Aids impactou diretamente a inspiração do álbum, visto que muitos amigos da cantora morreram por causa da doença.
Do ano de 1981 a 2000, cerca de 12 milhões de pessoas faleceram por complicações relacionadas ao vírus HIV. As mortes marcaram um dos momentos mais trágicos da história moderna.
O álbum, portanto, reflete não só questões de sexualidade. A produção também aborda o sentimento de luto e a dor pessoal que permeavam a vida de Madonna naquele período.
Leia mais: “A comédia clássica de troca de sexos”
Além de ser um sucesso comercial, o álbum permanece como um marco importante na carreira da artista. Ele representou uma fase de transformação, em que a cantora reafirmou sua habilidade de se reinventar de forma constante.
O impacto de Erotica ecoa até os dias atuais. A criação de Madonna demonstra o poder da música em abordar temas difíceis de maneira inovadora e criativa.