Em 20 de outubro de 2011, morreu Muammar al-Gaddafi, ditador da Líbia. Na ocasião, forças opositoras o capturaram perto de Sirte, sua cidade natal.
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Comandante de um governo marcado pela brutalidade, violação de direitos humanos e associação ao terrorismo global, o ditador estava no poder desde 1969. Ele liderou o movimento militar que derrubou a monarquia do país.
Um exemplo da brutalidade do ditador ocorreu em 1988. Naquele ano, Muammar al-Gaddafi mandou derrubar um jato da Pan Am, em Lockerbie, na Escócia.
A origem do ditador
Nascido em 1942, em uma família beduína, o ditador se formou em uma academia militar na Líbia e rapidamente se destacou. Ele implantou uma série de reformas políticas e sociais, incluindo a nacionalização de indústrias e a promoção do socialismo árabe.
O ditador ficou conhecido por seu estilo de liderança excêntrico, discursos longos e uso de uniformes militares extravagantes.
Além disso, buscou se tornar uma figura proeminente no mundo árabe e africano. Também propôs a unificação dos países árabes e a criação de uma união africana.
O fim de Muammar al-Gaddafi
Depois de mais de 40 anos no poder, o ditador viu seu regime ruir em 2011, quando protestos contra o governo eclodiram na Líbia. A população foi inspirada por levantes na Tunísia e no Egito. À época, prometeu reprimir a revolta com violência.
Em agosto daquele ano, rebeldes, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), tomaram Trípoli, capital da Líbia, e formaram um governo de transição. Muammar al-Gaddafi tentou se esconder, mas foi capturado e morto.