O médico argentino Luis Agote, nascido em 22 de setembro de 1868 e morto em 12 de novembro de 1954, foi pioneiro na realização de transfusões de sangue indiretas. De forma independente, o hermano e o belga Albert Hustin conseguiram evitar a coagulação do sangue no recipiente que o continha.
Preocupado com as hemorragias em pacientes hemofílicos, Luis Agote se dedicou à conservação prolongada do sangue, com a ajuda do laboratorista Lucio Imaz. Inicialmente, suas tentativas com recipientes especiais e controle de temperatura não tiveram sucesso. Ele então procurou uma substância que, adicionada ao sangue, prevenisse a coagulação.
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Depois de diversos testes laboratoriais e experimentos com animais, Luis Agote descobriu que o citrato de sódio, um sal derivado do ácido cítrico, impedia a formação de coágulos — mesmo sem entender completamente a origem bioquímica desse efeito.
Mesmo distante dos centros científicos mais avançados, Luis Agote superou o desafio das transfusões de sangue, um problema crítico durante a Primeira Guerra Mundial. Sua descoberta proporcionou um método simples e seguro, amplamente adotado por profissionais de saúde. O jornal New York Herald reconheceu a importância do método de Luis Agote e deu destaque para suas futuras aplicações.
Quem foi Luis Agote
A formação e a carreira
- Educação: Agote formou-se em medicina na Universidade de Buenos Aires, onde se destacou como um estudante comprometido e inovador.
- Inovações médicas: ele é amplamente reconhecido por ter desenvolvido um método para a transfusão de sangue, que se tornou um marco na medicina. Em 1914, ele introduziu a técnica de anticoagulação, de maneira a permitir que o sangue fosse armazenado e utilizado posteriormente em transfusões.
As contribuições políticas
- Atuação política: além de suas contribuições à medicina, Agote também teve uma carreira política ativa. Ele foi deputado e esteve envolvido em várias iniciativas de reforma social e de saúde pública.
- Influência na saúde pública: seu trabalho não se limitou à medicina clínica; ele também lutou por melhorias nas condições de saúde e na educação médica no país.
O legado
- Reconhecimento: a importância de suas contribuições ao campo da medicina é amplamente reconhecida, e seu legado perdura na prática de transfusões de sangue.
- Homenagens: Luiz Agote é lembrado como um pioneiro e um defensor da saúde pública na Argentina, e seu trabalho continua a impactar a medicina moderna.