No dia 24 de outubro de 1926, o ilusionista Harry Houdini realizou a última apresentação da carreira, no Teatro Garrick, em Detroit, nos Estados Unidos. Mesmo com uma febre alta, de cerca de 40 graus, Houdini se recusou a cancelar o show e subiu ao palco.
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Depois da apresentação, o estado de saúde do apresentador piorou. No hospital, os médicos o diagnosticaram com uma ruptura no apêndice. A complicação médica causou a morte de Harry Houdini, aos 52 anos de idade, no dia 31 de outubro daquele ano.
Harry Houdini nasceu no dia 24 de março de 1874, em Budapeste, na Hungria. Ainda jovem, mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde começou a desenvolver interesse pelo ilusionismo.
Com o passar dos anos, Houdini se destacou como um dos maiores mágicos e escapistas da história. Ficou famoso por suas habilidades extraordinárias em escapar de algemas, correntes, caixas fechadas e até tanques submersos.
Ele desafiava os limites humanos, prendia a respiração por longos períodos e realizava truques que deixavam o público em êxtase. A coragem e a determinação do ilusionista marcaram o mundo do entretenimento, o que tornou Houdini um símbolo.
A possível causa da morte de Harry Houdini
A morte trágica do escapista se conectou diretamente à sua resistência física. Durante uma apresentação em Montreal, no Canadá, Houdini demonstrou sua “incrível resistência torácica” a estudantes que o acompanhavam nos bastidores.
No grupo, um jovem boxeador amador o golpeou no abdômen antes que Houdini tivesse tempo de se preparar, o que provavelmente causou a ruptura de seu apêndice. Mesmo com dores fortes, ele não procurou atendimento médico imediato, o que agravou a condição. Poucos dias depois, a inflamação se tornou fatal.
O legado de Harry Houdini permanece vivo até hoje e inspira ilusionistas, mágicos e artistas ao redor do mundo. Sua dedicação ao ofício, habilidades e proezas o tornaram um símbolo na história do entretenimento. O escapista húngaro é lembrado como um verdadeiro pioneiro da arte da mágica e do escapismo.
