Em 25 de outubro de 1881, nascia em Málaga, na costa da Espanha, Pablo Ruiz y Picasso, que se tornaria um dos pintores mais famosos do mundo no século XX. O artista foi precursor cubismo, primeiro movimento das vanguardas europeias que surgiu em 1907.
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Ao notarem o talento artístico de Picasso, seus pais o incentivaram a estudar em Barcelona. Em 1904, o pintor mudou-se para Paris, onde, três anos depois, criou Les Demoiselles d’Avignon. A obra refletia sua fascinação pela arte primitiva e pelas esculturas africanas.
O famoso quadro levou 9 meses para ser concluído e foi amplamente visto como um retrato imoral quando foi finalmente exibido em público, em 1916. A partir dali, a pintura causou uma ruptura com as tradições e abriu caminho para o cubismo e o abstracionismo.
O desenvolvimento do cubismo e suas obras notáveis
Trabalhando com Georges Braque, Picasso desenvolveu um estilo analítico, utilizando formas geométricas. The Three Musicians (1921) é uma das obras-primas que ele criou esse período. Em 1937, Picasso pintou Guernica, em resposta ao bombardeio da cidade espanhola homônima por forças fascistas.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso permaneceu na França, mas foi proibido de expor depois da ocupação alemã. Em 1944, ele se juntou ao Partido Comunista Francês. No ano seguinte, mudou-se para a Riviera francesa, onde continuou a criar com uma energia impressionante, como pintor, escultor, ceramista, designer e artista gráfico, até seus 90 anos.
O legado duradouro de Picasso
Quando Picasso faleceu, em 8 de abril de 1973, em Mougins, França, o valor do seu patrimônio já passava dos US$ 500 milhões. Em 2024, o legado de Picasso permanece vivo, reafirmando sua importância na história da arte moderna.
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