Em 28 de outubro 312, a Batalha da Ponte Mílvia — ou Batalha da Ponte Silvio — ocorreu em Roma. Na ocasião, os Exércitos de Constantino I e Magêncio se enfrentaram nesse confronto crucial.
Constantino saiu vitorioso, consolidando-se como coimperador do Ocidente ao lado de Licínio, que governava o Oriente.
Na noite anterior à batalha, Constantino teve uma visão de uma cruz no céu, acompanhada por uma voz divina que prometia a vitória sob esse símbolo. Inspirado pela visão, ele ordenou que seus soldados decorassem os escudos com a cruz, que se tornaria o Monograma de Cristo.
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Durante o combate, Constantino percebeu uma vulnerabilidade na cavalaria de Magêncio: a proteção insuficiente dos cavalos. Essa falha estratégica permitiu que suas forças conquistassem vantagem, culminando na derrota de Magêncio.
Magêncio morreu afogado no Rio Tibre enquanto fugia, por causa do peso de sua armadura. Depois, Constantino retornou a Roma exibindo a cabeça de Magêncio como prova de sua vitória.
Em 313, a vitória de Constantino resultou na promulgação do Edito de Milão, favorecendo o cristianismo. Em 323, depois de vencer na Batalha de Adrianópolis, Constantino tornou-se o único imperador, encerrando a tetrarquia.
Quem era Constantino
Constantino I, também conhecido como Constantino, o Grande, foi um dos imperadores mais significativos da história romana, governando de 306 a 337 d.C. Ele é frequentemente lembrado por suas reformas políticas, militares e religiosas, que moldaram o futuro do Império Romano e da Europa.
Nascido em Naísso, atual Niš, na Sérvia, Constantino era filho de um oficial do Exército. Depois da morte do pai, ele foi proclamado imperador por suas tropas em 306 d.C. Um de seus principais legados foi a unificação do Império Romano, que havia sido dividido em várias partes sob diferentes imperadores. Ele lutou em várias batalhas, incluindo a famosa Batalha da Ponte Mílvia, em 312 d.C., onde derrotou seu rival Maxêncio.
Constantino é também conhecido por sua política de tolerância religiosa. Em 313 d.C., ele emitiu o Édito de Milão, que garantiu liberdade religiosa a todos os cidadãos do império, promoveu o cristianismo e marcou o começo de sua ascensão como a religião predominante no Império Romano. Além disso, ele convocou o Concílio de Niceia em 325 d.C., que estabeleceu doutrinas fundamentais da fé cristã.
Em 330 d.C., o imperador fundou a cidade de Constantinopla, atual Istambul, que se tornaria a nova capital do império e um importante centro cultural e comercial. Ele implantou reformas administrativas e monetárias e fortaleceu a economia e a estrutura do império.
Constantino morreu em 337 d.C. e foi batizado pouco antes de sua morte, o que reflete sua identificação com o cristianismo. Ele é frequentemente considerado um dos “pais” do cristianismo ocidental.
Ponte Milvio, não Silvio.
Imperador Maxêncio e não Magêncio.