Em 4 de setembro de 2016, durante o Jubileu da Misericórdia, o papa Francisco proclamou santa Madre Teresa de Calcutá.
A canonização de Madre Teresa de Calcutá ocorreu depois que a Igreja Católica aprovou, por unanimidade, a cura milagrosa do brasileiro Marcílio Haddad Andrino, em 2008. Á época, Marcílio estava em coma por causa de abscessos no cérebro e sofria de hidrocefalia. Foi curado depois de sua família rezar para a futura santa.
Apesar de ser discreto, Marcílio esteve presente na cerimônia de canonização, na Praça São Pedro, no Vaticano, onde 100 mil pessoas se reuniram.
A vida de Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá, nascida Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, em 1910, em Skopje, na atual Macedônia do Norte, é uma das figuras mais emblemáticas da caridade e do serviço humanitário do século 20. Ela ingressou na congregação das Irmãs de Loreto aos 18 anos e adotou o nome de Teresa em homenagem à santa padroeira dos missionários, Santa Teresa de Lisieux.
Em 1948, Madre Teresa recebeu uma “chama divina” enquanto viajava de trem para o interior da Índia. Isso que a inspirou a fundar a Congregação das Missionárias da Caridade em Calcutá, com a missão de servir os mais pobres. Seu trabalho começou com a criação de uma escola, mas logo expandiu para oferecer cuidados aos doentes, aos desabrigados e aos moribundos.
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A congregação que Madre Teresa fundou tornou-se conhecida mundialmente por seu trabalho em hospitais e abrigos. Ela e suas irmãs ofereceram cuidados a pessoas com doenças terminais e HIV/Aids, entre outros serviços.
Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979 por seu trabalho incansável em prol dos pobres e necessitados.
Ela faleceu em 5 de setembro de 1997, em Calcutá, e foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2003 e canonizada como santa pela Igreja Católica em 2016.