Madre Teresa de Calcutá, freira católica de origem albanesa que se naturalizou indiana, morreu em 5 de setembro de 1997, em Calcutá. Em vida, fundou a ordem das Missioneiras da Caridade e foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz.
Nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, Madre Teresa ingressou aos 18 anos na Ordem das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, na Irlanda. Estudou em Dublin e Darjiling antes de professar seus votos religiosos em 1937.
Madre Teresa de Calcutá iniciou seu trabalho em um colégio católico em Calcutá, onde ajudava os doentes. Em 1948, pediu permissão para deixar o convento e dedicar-se integralmente à ajuda aos necessitados.
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A ordem das Missioneiras da Caridade foi posteriormente reconhecida como congregação pontifícia. Exigia de seus membros, por exemplo, um quarto voto: o compromisso de servir aos pobres. Madre Teresa os descrevia como encarnações de Jesus.
Em 1952, a líder religiosa abriu um centro em Calcutá e expandiu a ordem para outros continentes. Mesmo depois de o papa João Paulo II, em 1990, pedir que diminuísse suas atividades por causa de sua saúde frágil, Madre Teresa continuou trabalhando até a morte.
Madre Teresa de Calcutá foi beatificada por João Paulo II em outubro de 2003. Ela deixou um legado de serviço aos mais pobres e necessitados.
Papa Francisco proclama santa Madre Teresa de Calcutá
Em 4 de setembro de 2016, durante o Jubileu da Misericórdia, o papa Francisco proclamou santa Madre Teresa de Calcutá.
A canonização de Madre Teresa de Calcutá ocorreu depois que a Igreja Católica aprovou, por unanimidade, a cura milagrosa do brasileiro Marcílio Haddad Andrino, em 2008. Á época, Marcílio estava em coma por causa de abscessos no cérebro e sofria de hidrocefalia. Foi curado depois de sua família rezar para a futura santa.
Apesar de ser discreto, Marcílio esteve presente na cerimônia de canonização, na Praça São Pedro, no Vaticano, onde 100 mil pessoas se reuniram.