Em 6 de setembro de 1897, nasceu no Rio de Janeiro Emiliano Di Cavalcanti, um dos mais influentes artistas brasileiros. Em 1922, ele idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna em São Paulo, criando o catálogo e o programa do evento.
No ano seguinte, mudou-se para Paris, onde permaneceu até 1925. Na capital francesa, conheceu artistas como Pablo Picasso e Henri Matisse.
Envolvimento com o Partido Comunista
Depois de retornar ao Brasil em 1926, Di Cavalcanti ingressou no Partido Comunista. Na década de 1930, participou de várias exposições coletivas e salões de arte tanto nacionais quanto internacionais. Em 1932, foi preso durante a Revolução Paulista e, posteriormente, por desenhos que criticavam o militarismo.
Contribuições à Bienal de São Paulo e Museu de Arte Moderna
Nos anos 1940, Di Cavalcanti voltou a morar em Paris, mas retornou ao Brasil devido à Segunda Guerra Mundial. Em 1951, ele participou da Primeira Bienal de São Paulo. Além disso, doou mais de 500 desenhos ao Museu de Arte Moderna de São Paulo.
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Na década de 1950, Oscar Niemeyer o convidou para criar tapeçarias e estações da via-sacra para a Catedral de Brasília.
Retrospectiva e morte de Di Cavalcanti
Na década de 1970, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou uma retrospectiva de sua obra, e ele recebeu um prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Di Cavalcanti morreu em 26 de outubro de 1976, no Rio de Janeiro.
No dia seguinte, o cineasta Glauber Rocha, amigo do artista, fez o curta-metragem “Di” durante o velório. No entanto, a família de Di Cavalcanti proibiu sua exibição no Brasil.