A face “oculta” da Lua foi fotografada pela primeira vez em 7 de outubro de 1959, pela sonda Luna 3, da União Soviética. Até então, apenas um lado era visível da Terra, o que gerava especulação sobre o lado desconhecido. Mais de 80% da sua superfície era inexplorada até a década de 1950.
As imagens capturadas pela Luna 3, das quais 18 eram de boa qualidade, permitiram a criação do primeiro atlas do lado oculto da Lua. Esse atlas foi publicado pela Academia de Ciências da URSS em 6 de novembro de 1960. Um ano depois, com base nas imagens, a URSS lançou o primeiro globo representando o lado não visível da Terra.
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Em 20 de julho de 1965, a sonda soviética Zond 3 obteve novas imagens da Lua, que revelaram cadeias de crateras no lado desconhecido. Em 1967, um segundo atlas foi publicado em Moscou, além de um globo atualizado cobrindo 95% da superfície lunar. A missão Apollo 8, em 1968, permitiu que humanos vissem diretamente o lado mais afastado da Lua.
Como é a face “oculta” da Lua
O lado oculto da Lua, frequentemente chamado de “lado distante”, é a face da Lua que não é visível da Terra por causa da rotação sincronizada do satélite. Esse fenômeno significa que a mesma face da Lua está sempre voltada para o nosso planeta.
A primeira exploração do lado oculto ocorreu em 1959, com a missão soviética Luna 3, que enviou as primeiras imagens dessa região misteriosa. De lá para cá, sabemos que ele apresenta características distintas, em comparação ao lado visível, como uma superfície mais irregular, com muitas crateras e poucas áreas de “mares” lunares, que são as grandes planícies basálticas presentes no lado que vemos.
O lado oculto da Lua também é mais montanhoso e contém algumas das crateras mais profundas e antigas do nosso sistema solar. Além disso, sua geologia e composição são de grande interesse para os cientistas, que estudam sua história para entender melhor a formação do sistema solar.
Esse lado da Lua também suscita o fascínio de teóricos da conspiração e exploradores do desconhecido, o que leva a especulações sobre a possibilidade de estruturas artificiais ou até mesmo bases alienígenas. Embora essas ideias não tenham fundamento científico, contribuem para o mistério que envolve a Lua.
Recentemente, com o avanço da tecnologia espacial, várias missões têm sido planejadas para explorar mais a fundo o lado oculto da Lua. Isso promete revelar ainda mais segredos sobre o satélite natural da Terra e suas potencialidades para futuras missões humanas e pesquisas científicas.