Em 7 de outubro de 1900, em Munique, nasceu Heinrich Luitpold Himmler, que se tornou um dos principais líderes do Partido Nazista e chefe da polícia alemã. Ele é amplamente reconhecido como um dos maiores criminosos de guerra da História. Para se ter ideia, é um dos responsáveis pelo Holocausto.
Depois de servir em um batalhão de reserva na Primeira Guerra Mundial, Himmler aderiu ao Partido Nazista em 1923. Em 1929, foi nomeado por Adolf Hitler como chefe da polícia alemã, onde formou um vasto grupo paramilitar com cerca de 1 milhão de membros.
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À frente da Waffen-Schutzstaffel, o braço militar do Partido Nazista, e como vice-chefe da Gestapo, a polícia secreta, Himmler conseguiu consolidar seu controle sobre todas as forças policiais do Reich, de maneira a rivalizar em poder com o Exército alemão.
Himmler foi também eficaz na eliminação de opositores de Hitler e do Partido Nazista, além de ser o executor da “Solução Final”, o plano de extermínio dos judeus. Ele foi responsável pela criação de campos de extermínio na Europa Oriental.
O extermínio comandado por Heinrich Himmler
Sob sua liderança, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos em campos de concentração. Além disso, meio milhão de ciganos e milhões de soviéticos, poloneses e iugoslavos, entre outras nacionalidades, também foram assassinados.
Com a derrota alemã na guerra, Himmler traiu Hitler ao buscar uma colaboração com os Aliados, o que levou à sua destituição e à ordem de prisão pelo “Führer”. Himmler tentou fugir da Alemanha, disfarçado de soldado, mas foi capturado pelos britânicos. Um dia depois, em 23 de maio de 1945, se suicidou ao ingerir uma cápsula de cianeto.
Saiba dez fatos sobre o nazismo
- Origem do nome: o termo “nazismo” vem da palavra “Nacional-Socialismo”, que descrevia a ideologia do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), liderado por Adolf Hitler.
- Simbolismo: a suástica, um símbolo antigo que representava boa sorte em várias culturas, foi adotada pelos nazistas como seu emblema, tornando-se sinônimo do regime totalitário.
- Propaganda: o regime nazista utilizou propaganda de forma extensiva, com Joseph Goebbels, ministro da Propaganda, promovendo uma imagem idealizada da Alemanha e demonizando minorias, especialmente os judeus.
- Eugenia: o nazismo implantou políticas de eugenia, por acreditar na superioridade da “raça ariana”, e promoveu a ideia de purificação racial — o que levou a esterilizações forçadas e genocídios.
- Tragédia: o Holocausto resultou na morte de cerca de 6 milhões de judeus e milhões de outras vítimas, incluindo ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência.
- Desenvolvimento tecnológico: o regime investiu em tecnologia, incluindo a criação do foguete V-2, que foi o primeiro foguete balístico de longo alcance e influenciou a exploração espacial após a guerra.
- Juventude hitlerista: o movimento da Juventude Hitlerista foi criado para doutrinar jovens, promover os ideais nazistas e prepará-los para servir ao Estado.
- Relações internacionais: o nazismo promoveu alianças com regimes fascistas, como o de Benito Mussolini, na Itália, e estabeleceu pactos como o Pacto de Não Agressão Germano-Soviético de 1939.
- Arte e cultura: o regime censurou a arte moderna e promovia obras que refletissem seus valores, a fim de desvalorizar movimentos como o expressionismo e o surrealismo, considerados “degenerados”.
- Queda do regime: o nazismo chegou ao fim com a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial em 1945. Isso resultou na divisão do país e em processos de Nuremberg, onde líderes nazistas foram julgados por crimes de guerra.
Uma mistura de FHC com Levadãowski.