Jack, o Estripador, teria incluído uma segunda vítima em sua lista de assassinatos, em 8 de setembro de 1888, em Londres. Annie Chapman, de 47 anos, foi encontrada morta às 6h da manhã em Hanbury Street, Spitalfields. A garganta dela apresentava dois cortes profundos, e o útero havia sido removido.
Ele é conhecido como um serial killer não identificado, que atuou no distrito de Whitechapel, em Londres, na segunda metade de 1888. Suas vítimas eram, em grande parte, prostitutas.
Teorias da época sugerem que as vítimas eram estranguladas para evitar barulho antes de serem mutiladas. A remoção dos órgãos internos de três mulheres levou a polícia a considerar que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirúrgicos.
O mistério em torno da identidade de Jack, o Estripador, é tão grande que, atualmente, caminhadas turísticas são organizadas na região de Londres onde ele teria cometido os crimes.
Os assassinatos atribuídos a Jack, o Estripador, ocorreram entre agosto e novembro de 1888, embora o caso seja frequentemente associado a um período mais amplo. Whitechapel, um bairro pobre e densamente povoado do leste de Londres, era o cenário desses crimes. A área era marcada por condições de vida precárias, com altas taxas de pobreza e uma grande população de trabalhadores migrantes e prostitutas.
As vítimas
Jack, o Estripador, é responsável por pelo menos cinco assassinatos confirmados, todos envolvendo mulheres que eram prostitutas. Esses crimes são conhecidos como os “Cinco Canônicos” e incluem:
- Mary Ann Nichols — Assassinada em 31 de agosto de 1888.
- Annie Chapman — Morta em 8 de setembro de 1888.
- Elizabeth Stride — Encontrada morta em 30 de setembro de 1888.
- Catherine Eddowes — Assassinada na mesma noite que Elizabeth Stride, em 30 de setembro de 1888.
- Mary Jane Kelly — Morta em 9 de novembro de 1888.
Os métodos de assassinato de Jack, o Estripador, eram particularmente cruéis e brutais. Frequentemente, envolviam mutilações graves. Esses aspectos, combinados com o fato de que muitos dos crimes foram cometidos em locais públicos ou semi-públicos, geraram uma onda de pânico e especulação na época.
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A identidade de Jack, o Estripador, nunca foi confirmada. Durante o período dos assassinatos, várias teorias e suspeitas surgiram, incluindo os nomes de figuras conhecidas e até mesmo teorias mais exóticas, como a de que ele poderia ser um médico, um membro da realeza ou até mesmo um artista famoso. As investigações na época enfrentaram grandes desafios, incluindo a falta de tecnologia forense moderna. O caso nunca foi resolvido oficialmente.
O impacto de Jack, o Estripador, na cultura
A mídia desempenhou um papel significativo na criação do mito em torno de Jack, o Estripador. Cartas assinadas por “Jack, o Estripador” foram enviadas à polícia e à imprensa. Isso aumentou a notoriedade do caso, embora a autenticidade de muitas dessas cartas seja debatida. A carta mais famosa é a “carta do diário” e a “carta de saucy Jacky”, ambas possivelmente forjadas para criar uma sensação de medo e sensacionalismo.
O caso de Jack, o Estripador, teve um impacto duradouro na cultura popular e na criminologia. Ele é retratado em livros, filmes e programas de televisão. O mistério não resolvido, junto da natureza brutal dos crimes, contribuiu para o status quase mitológico do assassino.