Cecil Thiré, renomado ator brasileiro, morreu em sua casa no Rio de Janeiro no dia 9 de outubro de 2020, aos 77 anos. Familiares informaram na ocasião que ele morreu enquanto dormia. Thiré lutava contra a doença de Parkinson, conforme lembra o History Channel Brasil.
Filho da atriz Tônia Carrero (1922 – 2018) e do diretor de cinema Carlos Arthur Thiré (1917 – 1963), Cecil começou sua formação artística aos 17 anos, estudando interpretação com Adolfo Celi. Sua carreira no teatro começou na década de 1960, período em que também se aventurou na direção, realizando filmes de curta e longa-metragem.
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Nos anos 70, além de dirigir, Cecil se destacou na televisão, atuando em cerca de vinte novelas e minisséries. Ele passou oito anos em programas humorísticos da Rede Globo, mas seu papel mais marcante foi como Mário Liberato na novela Roda de Fogo, que consolidou sua popularidade entre o público.
Na ocasião, fez uma inesquecível parceria com Cláudio Curi, que interpretava o seu mordomo, Jacinto Donato. Jacinto tornou imortal o bordão “Sim, dr. Mário”, com um estilo que misturava formalismo e devoção ao chefe.
Outras tramas em que o ator se destacou
Thiré também se destacou em tramas como O Espigão, Escalada, Sol de Verão, Champagne, Top Model e A Próxima Vítima, onde interpretou o vilão Adalberto Vasconcelos.
Adalberto era ex-marido de Carmela (Yoná Magalhães), uma das Irmãs Ferreto, que faziam parte de uma poderosa família.
Cecil Thiré teve quatro filhos: Miguel, Carlos e Luísa, de seu primeiro casamento com Norma Pesce, e João, da união com Carolina Cavalcanti.
Desde 2006, ele era casado com Nancy Galvão. Deixou como marca um modo natural de interpretar personagens neuróticos, misteriosos, mas sempre com um estilo divertido, que passava uma mensagem positiva.