A Guerra do Paraguai (1864-1870) é um episódio que todo mundo parece procurar esquecer. Foi o maior conflito armado da história da América do Sul, mas não causa orgulho a ninguém. Envolve um ditador ambicioso, o paraguaio Solano López, com ambições territoriais e delírios de grandeza. Era também um sonhador, que queria industrializar seu país.
López enfrentou a chamada Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) num conflito bárbaro, que exterminou a maior parte da população paraguaia. Para escrever A Guerra do Paraguai, Luiz Octavio de Lima realizou uma ampla pesquisa. Conseguiu duas conquistas: uma narrativa leve, em tom de reportagem, sem o peso esnobe do academicismo. E uma visão objetiva, sem o veneno ideológico dos autores militantes.
Editora Planeta, em edições impressa e digital.
Há um excelente livro sobre a Guerra do Paraguai. ” Maldita Guerra” de Francisco Doratiotto.
Excelente, desmitificador, referências primárias.
A Inglaterra jamais quis essa guerra.
Lopes fechou o único acesso do Brasil ao Mato Grosso.
Foi à Europa e ficou lá durante 2 anos comprando armamentos.
Em Paris conheceu uma prostituta irlandesa e a fez sua mulher. Hoje os paraguaios a chamam de “rainha”. Aff.
Na volta, passou pelo Rio e queria casar-se com a princesa Isabel. Aff.
Sua insipiente ” industrialização” era focada na indústria bélica.
100 % das mulheres paraguaias eram analfabetas, inclusive sua mãe e irmãs.e
95% das exportações eram de sua família.
Com um exército de 60 000 mil homens sentiu-se o ” rei da cocada preta”.
Invadiu o Brasil (RS) através da Argentina ( erro crasso).
E por aí vai.
Três, pau mandado por um esterlino, contra um, isso é desproporcional…