Mudança no comando do jornalismo da Rede Globo de Televisão. Diretor-geral do núcleo, Ali Kamel vai deixar a função no fim do ano, informou o diretor-presidente da emissora, Paulo Marinho, em comunicado nesta terça-feira, 29.
+ Leia as últimas notícias de Imprensa no site da Revista Oeste
Com 34 anos de serviços prestados ao Grupo Globo, Kamel desempenha funções executivas na TV desde 2001 — antes, atuou no jornal O Globo.
Fora do comando do jornalismo do canal de TV, Kamel vai seguir com vínculo profissional com o Grupo Globo. Isso porque vai assumir, a partir de janeiro de 2024, função que será criada especialmente para ele: coordenador do conselho editorial da empresa de comunicação.
Leia mais:
A saída de Kamel do cargo de diretor-geral de jornalismo da Globo abre espaço para promoção. Afinal, a função passará a ser de responsabilidade de Ricardo Villela.
Na emissora desde 2005, Villela é o atual diretor-executivo de jornalismo. Antes, ele foi editor de política, editor-executivo e editor-chefe do Jornal da Globo, coordenador do Jornal Nacional, chefe de redação em São Paulo e diretor da redação de Brasília.
Atual diretor do canal de notícias GloboNews, Miguel Athayde passará a responder como diretor-executivo de jornalismo da Globo. Com isso, Vinícius Menezes vai deixar a direção regional do Rio de Janeiro para assumir a emissora hard news. Por fim, Marcio Sternick assumirá a direção do jornalismo da Globo no Rio de Janeiro.
Ali Kamel: saída em meio a processos de demitidos do jornalismo da Globo
No comunicado sobre a mudança no comando do jornalismo da Globo, Paulo Marinho elogiou o trabalho de Ali Kamel, a quem definiu como “construtor de equipes”. “Rara capacidade de explanar cada movimento, sempre amparado em análise minuciosa de fatos e opiniões”, foram outras palavras usadas pelo executivo, segundo o site g1.
O anúncio da saída de Ali Kamel do principal cargo executivo do jornalismo da Globo se dá, contudo, em meio à onda de processos de jornalistas demitidos contra a emissora.
Leia também: “Claro TV quer renegociar contrato com canais do Grupo Globo”
Neste mês, por exemplo, surgiu a notícia de que o cinegrafista e editor de vídeo Luís Cesar Fenzi Magnoli acionou a Justiça para pedir R$ 1 milhão a título de indenização por causa de direitos trabalhistas. Ele trabalhou na Globo durante 23 anos.
Em julho, a Justiça condenou a Globo a pagar R$ 9 milhões ao jornalista Lair Rennó, que fez parte da redação da emissora em Minas Gerais e integrou o programa Encontro. O Poder Judiciário entendeu que a emissora cometeu fraude ao não reconhecer vínculo empregatício com o profissional.
Demitida em abril, a repórter Flávia Jannuzzi abriu processo contra a Globo no mês passado. Ela, que alega constrangimento depois de ter criticado o figurino da atriz Deborah Secco em postagem em perfil pessoal numa rede social, pede pagamento de R$ 4,5 milhões.
A saída de Kamel também se dá, a saber, em processo de redução de funcionários dentro da estrutura da Globo. Em abril, por exemplo, a emissora promoveu demissões que atingiram três bases próprias (sem afiliadas): Rio de Janeiro, Recife e Brasília.
Leia também: “Jornalista demitida da Globo ganha cargo no governo Lula”
Ele não é filiado ao PT, deve ser por isso
só trocam as moscas… mas a bosta continua..
ricardo villela é o filho da milu vilela????
do itaú unibanco???
máfia completa!
A globo, hoje, é um composto de picaretas de olho no dinheiro público.
Há muito tempo a Globo deixou de fazer jornalismo.
A globe tinha departamento de jornalismo? Se vocês não me falassem eu nem ia saber.