A jornalista Lauren Smith, da Spiked, revista britânica que é parceira de conteúdo de Oeste, escreveu um artigo em que critica a “obsessão” da BBC News em realizar a “produção prolífica” sobre como “homens travestis que se vestem como mulheres estão lidando com a crise do custo de vida”. O texto foi publicado nesta segunda-feira, 22, na versão on-line do veículo de comunicação.
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No artigo, Lauren cita duas reportagens veiculadas na última semana pela BBC News, uma delas intitulada, em português, de “Drag queens sentem a pitada dos custos crescentes”. O conteúdo apresenta afirmações como “todas as rainhas que lutam com o custo de ‘replicar momentos de moda ferozes’”.
“Se você está procurando cobertura 24 horas por dia sobre o que os homens travestis podem estar fazendo, então a BBC News é aparentemente o lugar para ir”, escreve a jornalista da Spiked.
A reportagem cita o drag queen Tia Kofi, cujo nome verdadeiro é Lawrence Bolton, que fala das dificuldades econômicas para suas produções artísticas. Ele diz que a popularização de programas como RuPaul’s Drag Race “têm aumentado os custos para as rainhas”.
“Da mesma forma, ‘Raiine’, outro drag queen mencionado pela BBC News, relatou que gastar milhares em perucas, maquiagens e outfits a ‘colocou na ruína financeira’”.
BBC News dá conselhos a aspirantes a drag queen
A jornalista da Spiked também mostra como a BBC News dá espaço para homens travestis darem “conselhos financeiros a aspirantes a artistas drag queens” diante da suposta “crise”.
Lauren destaca que, quando se está em dificuldade financeira, “qualquer pessoa com um pouco de bom senso” escolheria “cortar no seu orçamento elaborado de fantasia e maquiagem”.
“No entanto, a BBC parece pensar que brincar de vestir é uma despesa essencial, semelhante a colocar comida na mesa para os filhos ou pagar a conta da eletricidade”, avalia a jornalista da Spiked.
A segunda reportagem da BBC News citada por Lauren é “Ganho £ 50 mil e não posso comprar uma casa”. De acordo com a profissional da Spiked, inicialmente, a notícia parece ser sobre como altos custos de habitação e salários estagnados afetam “até mesmo a classe média.”
“Isso é até você perceber que o único membro desse público, Emma Harris, uma ativista transgênero e um engenheiro de software por profissão, gasta muito do seu tempo para criticar o suposto ‘ambiente hostil’ do Reino Unido em relação às pessoas trans”, critica a jornalista.
Lauren ainda afirma que, diferentemente do que tenta mostrar os jornalistas da BBC News, “você não precisa ser um homem que se veste como uma mulher para ser afetado pela crise do custo de vida. Por fim, a colaboradora da Spiked indaga: “A BBC vai superar essa fixação bizarra em homens travestis?”.
Leia também: “A alegria grotesca da mídia woke com o atentado contra Trump”, artigo de Brendan O’Neill, da Spiked, publicado na Edição 226 da Revista Oeste
Difícil eleger o mais inútil. As idiotas, o tema, a parceira ou a jornalista. Estão apenas dando voz e importância ao que nem deveríamos prestar atenção. Assunto da psicanálise e educação familiar.
Essa histeria pelo mundo trans só tem como objetivo agredir os valores conservadores… usam essa causa pra forçar uma guerra ideológica… não é só a BBC não, na parte de “cultura” da Grobe, Folha, Uol, só se fala nisso o tempo todo… lavagem cerebral de costumes goela abaixo… mais autêntico era o Silvio Santos que exibia um quadro trans nos anos 80 sem ativismo ou militância junto…
Dia 26/07/24
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