Christina Rocha estreou o Tá na Hora, telejornal vespertino do SBT, ao lado de Marcão do Povo, na última segunda-feira, 18. A apresentadora passou 14 anos à frente do Casos de Família (2004-2023), mas muito antes já lidava com o formato de telejornal popular, com o Aqui Agora (1991-1997), que foi uma referência para programas da concorrência.
Em coletiva de imprensa, a jornalista comentou sobre as críticas que atrações desse tipo recebem. “Programa popular é tão fácil de criticar, mas eu tenho o maior orgulho. Não sei por que as pessoas olham torto”, afirmou a comunicadora.
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“O DNA do SBT é estar juntinho do povo, e eu tenho muito orgulho”, acrescentou. Christina Rocha também destacou que, apesar da inspiração, o Tá na Hora é muito diferente do Aqui Agora. “Ele foi um sucesso incrível, abriu portas para todo esse jornalismo popular, mas vamos fazer outro jornal”, explicou a apresentadora do novo programa.
Letícia Flores, diretora do novo telejornal, acrescentou que a atração se modernizou para se adequar aos novos tempos. “Nós vamos ter mais responsabilidade, porque nós evoluímos no sentido da qualidade técnica e de produção. Estamos mais cobertos. Claro que a nossa essência é o povo. E o nosso diferencial é ser o SBT“, avaliou.
Christina Rocha foi uma das apresentadoras do Aqui Agora
O Aqui Agora foi um telejornal que se envolveu em polêmicas no passado devido à sua forma de abordagem. O programa fez diversas coberturas marcantes ao longo de sua existência, mas rendeu um processo ao SBT depois de exibir, ao vivo, o suicídio de uma jovem, em 1993.
Apesar disso, grandes nomes da televisão passaram pelo noticiário, como Gil Gomes (1940-2018), Cesar Tralli, Celso Russomanno, Wagner Montes (1954-2019), Madalena Bonfiglioli e Sonia Abrão.
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Muito triste ler algo assim.
Num país onde 30% são analfabetos funcionais (estatística de 2018 do Indicador de Alfabetismo Funcional – Inaf), quando “conteúdo popular”, para esse tipo de programa, é a tradução de divulgação de crimes, misérias e porcarias irrelevantes para qualquer sentido prático para seus telespectadores, a TV aberta no Brasil demonstra continuar firme em sua sanha de buscar e manter seu nicho ad eternum!
Triste!