A jornalista Malu Gaspar fez uma crítica em sua coluna desta quinta-feira, 26, no jornal O Globo, à recente decisão de mudança no estatuto da Petrobras. A proposta do conselho de administração já foi aprovada e facilitará indicações políticas para cargos dentro da companhia.
Tão logo passem pela assembleia de acionistas, as alterações no estatuto abrirão as portas da Petrobras. Ministros, secretários, dirigentes partidários ou sindicais e seus parentes poderão, mais uma vez, ocupar cargos de direção na companhia. São as chamadas indicações políticas.
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A colunista de O Globo explica, em seu artigo, que isso acontecerá ainda que essas pessoas possam usar sua posição para ações ilícitas dentro da petrolífera.
A jornalista cita como exemplos a aprovação de obras de refinarias deficitárias — na busca por ajudar aliados políticos — ou atitudes para baixar artificialmente o preço do combustível.
“Consultores, fornecedores e compradores da Petrobras também estarão aptos a ocupar cargos de mando — apesar do risco de usarem seu poder para beneficiar suas próprias empresas e interesses particulares”, criticou a jornalista.
Malu ressalta que a Petrobras derreteu R$ 32,3 bilhões na Bolsa de Valores do Brasil, a B3, e perdeu quase 7% de seu valor na última segunda-feira, 23.
“Isso ocorreu logo depois de divulgar ao mercado duas decisões”, observa a jornalista. “A retirada de artigos do estatuto que blindavam a companhia de conflitos de interesse e indicações políticas; e a criação de uma reserva financeira para pagar juros e cobrir eventuais prejuízos.”
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A jornalista explica que tais restrições constam na Lei das Estatais, aprovada em 2016 pelo Congresso, em reação ao “saque generalizado das companhias estatais por políticos e empresários corruptos, concentrados nos governos do PT”.
“Como todos sabemos, a Petrobras foi a maior vítima da rapinagem, e chegou a receber de volta R$ 6 bilhões em dinheiro desviado”, lembrou.
Depois da repercussão na B3, Malu Gaspar afirma que o presidente da petrolífera, o petista Jean Paul Prates, mandou um “rolando lero” para a Faria Lima, em alusão à via da capital paulista que é considerada o centro financeiro do país. “O impacto real, nesse caso, é nulo”, justificou Prates.
“Ora, se faz zero diferença, para que então fazer a mudança?”, ironizou a colunista.
“Graças a Lewandowski“
Ainda no artigo desta quinta-feira, Malu escreveu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha uma carta na manga para driblar a Lei das Estatais.
Nomeado pelo petista para o Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski atendeu, em março, a um pedido do PCdoB, da base lulista, e com uma liminar derrubou trechos da lei.
À época, o então ministro do STF argumentou que a Lei das Estatais restringia os “direitos” dos políticos de receberem nomeações para cargos em empresas públicas e autarquias.
“Graças a Lewandowski, a Petrobras de Lula abre a porta para uma volta ao passado”, condenou a jornalista. “O que interessa é abrir a porteira para a volta de um passado que parecia enterrado, mas por causa de Lewandowski está prestes a ressuscitar.”
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Lewandovisk é um mau caráter.
A quadrilha de volta à cena do crime.
Esse incompetente foi ajudado para ser minustro do STF, agora retribui o favor.
O Estadão apoiou a volta do Lula ao poder. Ele, Estadão estava com problemas de memória?
Agora essa estúpida se colocou voluntariamente numa sinuca. Ou ela é uma besta quadrada irrecuperável e não sabia que isso era o mínimo que aconteceria num governo lula ou então é uma completa cretina mau caráter e mesmo assim apoiou a volta do carniça ao poder. E aí? Qual é a opinião de vocês? Pra mim eu acho que são as duas coisas, infelizmente pra ela.