Principal executivo da RIC, afiliada da Record no Paraná, Carlos Aros não aparece para dar expediente no conglomerado desde o final do ano passado. O diretor-geral de produto, conteúdo e convergência da empresa também passou a evitar seus colegas de trabalho, ignorando mensagens e ligações feitas por jornalistas e por outros gestores da empresa.
A reportagem está evitando um encontro com Leonardo Petrelli, dono da afiliada da Record, para não ter de pedir demissão pessoalmente. O jornalista deixará a emissora depois de apenas seis meses na função. Internamente, especula-se que Carlos Aros ainda não conseguiu acertar formalmente seu retorno para a Jovem Pan de São Paulo.
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Ele deverá assumir a vaga de Mariana Ferreira, sua ex-companheira, como diretor de Jornalismo do conglomerado da família Amaral de Carvalho, mas não tem contrato assinado — ao menos até o momento em que este texto foi publicado.
No entanto, é provável que a assinatura aconteça ainda nesta semana e que ele comece em seu novo (e antigo) emprego já na próxima segunda-feira, dia 13.
Carlos Aros não se adaptou à rotina imposta pela RIC Record
Não é uma novidade que o atual chefão do Grupo RIC não gostou de viver em Curitiba. Quando aceitou a proposta da empresa, em maio do ano passado, Aros estava em um bom momento de sua vida sentimental, vivendo o auge do affair com sua colega de trabalho, que ganhou até mesmo uma declaração pública em sua despedida da Jovem Pan.
Ele planejava conseguir transformar sua companheira em diretora de Jornalismo da afiliada da Record, mas não teve sucesso: ela não tinha interesse em deixar São Paulo, assim como a RIC não queria fazer mudanças na função.
Aros, desde então, passou a viver em uma ponte aérea entre a capital paranaense e a cidade de São Paulo. A rotina de estrada, cansativa e desgastante, acelerou a degradação do relacionamento dele com a nova contratada do SBT, que acabou chegando ao fim no ano passado.
Com o executivo cada vez mais infeliz no Paraná, publicações depressivas na madrugada passaram a ser quase uma rotina, preocupando os funcionários da RIC. Em uma delas, o jornalista publicou um texto de Carlos Drummond de Andrade sobre não cometer suicídio por conta de um amor.
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