Os exageros do Supremo Tribunal Federal (STF) em suas decisões monocráticas têm causado “imensa preocupação na sociedade brasileira”. O assunto foi tema do editorial do jornal Estado de S. Paulo deste sábado, 1º.
Com o título Manual de autocorreção para o STF, o texto tem como base o artigo Supremocracia desafiada, dos professores da FGV Direito SP Rubens Glezer e Oscar Vilhena. Publicado na Revista de Estudos Institucionais da Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o texto alerta que “o Supremo precisa qualificar seus processos para lidar com a crescente hostilidade”.
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Para tanto, os membros da Corte precisariam fazer um “exame de consciência” sobre seu papel no tumulto institucional.
Daí vêm alguns pontos do “receituário”: ser e parecer imparcial; usar com moderação instrumentos processuais de concentração de poder; respeitar as demais instâncias e evitar a participação desnecessária no debate público.
Autocorreção do Supremo
Uma outra prática sugerida no artigo para o Supremo é a autocontenção com instrumentos para limitar decisões monocráticas, muitas vezes indefensáveis – como as tomadas recentemente pelo ministro Dias Toffoli a favor de corruptos confessos no âmbito da Operação Lava Jato.
O Estadão completa: “Cabe aos integrantes do Supremo fazer um exame de consciência sobre seu papel no tumulto institucional”.
Para o jornal, um bom começo seria avaliar as muitas críticas que têm sido feitas de boa-fé por cidadãos e instituições genuinamente interessadas na recuperação da imagem do Supremo e no restabelecimento integral de seu papel precípuo de zelador da Constituição.
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A produção intelectual de Rubens Glezer e Oscar Vilhena poderia servir como uma espécie de “manual de autocontenção” para o Supremo, segundo o jornal.
Tomando como exemplo a decisão de Toffoli em favor de corruptos, o cientista político Carlos Pereira escreveu no Estadão que “decisões controversas desta magnitude a partir de decisões monocráticas de seus ministros sobre o mesmo tema, podem ter um efeito político devastador”.
“Aqueles que se apresentam como ‘salvadores da democracia’, como fazem reiteradamente alguns ministros do Supremo, deveriam refletir sobre essas críticas e mudar urgentemente de atitude, pois disso depende a mesma democracia que eles julgam salvar”, sugeriu o editorial de O Estado de S. Paulo.
O Estadão colaborou com a cagada e agora quer ser papel higiênico.
Decisões monocráticas? Mas esses congresso de merda não aprovou recentemente mecanismos para impedir tais decisões? Pra serve esta bosta de congresso?
Too litle
Too late
EU NÃO QUERO SABER das “materias” canalhas desse jornal golpistas e seus jornalistas” mequetrefes… desde o imperio essa família se mostrou golpistas… gente perfidas!
eu assinei a OESTE e nao o estado… chamadas pra esse jornaleco EU NÃO QUERO!
Aqui vai um comentário para os “anais” do subspremo: O STF está mais para Venon do que para Zelador da democracia.