Em editorial publicado neste domingo, 26, o jornal O Estado de S. Paulo critica o uso eleitoreiro que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pretender dar a Petrobras e demonstra temor com a repetição do escândalo do Petrolão, o esquema bilionário de desvio de dinheiro da estatal para campanhas políticas e aliados durante os mandatos de Lula e da sucessora Dilma Rousseff (PT).
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“Nos dois primeiros mandatos petistas, o uso da Petrobras como instrumento de política pública foi tão patente que seu plano de investimentos passou a detalhar os efeitos macroeconômicos esperados”, lembra o Estadão.
Agora, com o lançamento na última semana do plano de investimentos da “petroleira petista”, que prevê US$ 102 bilhões para o período de 2023 a 2028, a preocupação se renova, “diante dos sinais emitidos que, invariavelmente, conduzem à utilização da companhia como financiadora de um projeto de poder”.
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Entre os esses sinais preocupantes, o Estadão cita a intenção a intenção de investir em projetos fracassados, como reincorporar bens que estavam à venda, como a refinaria construída em Pernambuco no segundo governo Lula, uma das mais caras do mundo, embora com capacidade bem inferior à de seus pares, ou reinvestir em áreas das quais a Petrobras havia decidido se afastar, como petroquímica e fertilizantes. “A ‘voz do dono’, representada na Petrobras pela parcela de 36,6% do capital em poder da União, transmite um discurso há muito ultrapassado, mas que torna a interferir na empresa”, afirma o jornal.
Estadão: Lula tem pressa em reviver imagens célebres
O que motiva esse retorno às políticas ultrapassada, diz o Estadão, é a pressa de Lula “em reeditar situações que lhe renderam imagens célebres”, como “posar com as mãos lambuzadas do óleo das novas reservas; batizar navios, ainda que não totalmente finalizados, como fez em 2010, ano de campanha presidencial”. O presidente espera “converter essas cenas em votos”, explica o editorial.
Mas depois dessas cenas eleitoreiras, vieram os problemas técnicos, que quase afundaram a Petrobras e o setor. O Estadão fez uma lista: “Navios com inúmeros problemas técnicos e encarecidos pelo modelo de uma indústria sem expertise para enfrentar a concorrência externa; um vácuo de ofertas nos leilões de petróleo que resultou em imenso atraso na produção de petróleo no país; e empresas que haviam sido alçadas de forma artificial à condição de grandes fornecedoras e que acabaram quebrando.”
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E esses, de longe, não foram os únicos problemas. O Petrolão se sobressaiu. “Não é possível que esse mesmo modelo temerário possa ser ressuscitado, sem mais nem menos, como se nada tivesse acontecido”, afirmou o Estadão. Embora a reativação da indústria local, a geração de empregos e o investimento na economia nacional sejam bem-vindos, diz o jornal, é preciso de planejamento e responsabilidade. Mas, “o histórico da Petrobras petista não autoriza otimismo”, lamenta o jornal.
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O Estadão perdeu toda a credibilidade, há tempo não sabe o que é Jornalismo, deixei de lê-lo há muito tempo
Quem vive de passado é “Museu”, agora é hora de pararem de criticarem o ESTADÃO, façam o que o PT faz bem feito, os inimigos de ontem são amigos hoje EX Geraldo Alkmin, Simone Tebet;… é hora de pararem com essa mesmice de atacarem o jornal e passar o apoia-lo e elogia-lo, façam como o PT.
Esse jornal é tão sujo quanto as mãos do Lule na foto…, quando vi que começou a perseguir o único presidente honesto que tivemos, cortei a assinatura e ficam me enchendo o saco até hoje.
Eles são corresponsáveis pelo caos que estamos vivendo.