Em editorial publicado na edição desta terça-feira, 27, o jornal O Estado de S. Paulo defendeu um pedido de desculpa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela “repugnante declaração” proferida há mais de uma semana na Etiópia. Em 18 de fevereiro, Lula, em entrevista coletiva, disse que as ações de Israel contra o Hamas se assemelham ao Holocausto judeu.
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A declaração gerou uma crise diplomática, e o governo brasileiro se recusa a pedir desculpa. O governo israelense declarou Lula persona non grata no país e afirma que essa condição será alterada somente com um pedido de desculpa. No Brasil, a oposição protocolou um pedido de impeachment fundamentado na Lei dos Crimes de Responsabilidade.
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O jornal afirma que o tempo transcorrido até agora — pouco mais de uma semana — é evidentemente curto demais para a História e breve o suficiente para o esquecimento do erro e sua substituição por outra crise. “Por sua gravidade, no entanto, nem a repugnante declaração foi esquecida nem a História deverá preservar o presidente do julgamento moral por ter ultrapassado a fronteira do antissemitismo e do desconhecimento dos fatos.”
Governo Lula reiterou que não pretende se desculpar, lembra Estadão
O Estadão lembra que o assessor especial de Lula, Celso Amorim, já reiterou, mais de uma vez, que Lula não vai se desculpar. Isso revela, segundo o jornal, a forma como Lula enxerga o mundo — com se fosse moralmente superior a todos, e o pedido de desculpa viesse apenas de “extremistas” e “imperialistas. Entretanto, o petista se esquece que a declaração é ofensiva não apenas a judeus, mas a todos de consciência justa e humanista.
Embora o jornal afirme que a diplomacia israelense se excedeu, cabe a Lula — que iniciou a crise diplomática — o pedido de desculpa. “A contrição será o único modo de atenuar os efeitos de sua absurda declaração, mostrar que está genuinamente interessado na paz e se desculpar por uma comparação que, na prática, desmereceu o sofrimento de milhões de judeus, seus descendentes e todas as pessoas solidárias mundo afora. Ao fazê-lo, Lula dará ainda mais peso às suas críticas, legítimas, à truculência israelense em Gaza.”
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Apesar de ser a conduta correta, o jornal acredita que o petista manterá a soberba. “Lula pode até se recusar a se retratar perante o governo israelense, dada a grosseria com que foi tratado, mas ainda precisa pedir desculpa ao povo judeu. A um só tempo, Lula demonstraria grandeza e esvaziaria a crise. Mas a soberba parece falar mais alto”, finaliza.
O Estadão, até que está tentando de vez em quando ir contra o Lula, mas parece que dá uma dozinha, afinal contribuiu tanto para este sr ser o presidente….que engata sempre uma desculpa esfarrapada jogando a culpa ou no governo anterior e quando não é possível, vai a diplomacia de Israel mesmo, afinal tem que passar o pano.
A resposta de Israel não foi grosseira coisa nenhuma . Estadão morde a assopra . Jornal inútil .
Reportagem do estadinho? Too little, too late mas está valendo!
Galinhão, tchuchuca do Maduro, pau mandado do Amorim, vai pedir água? Jumento diplomático.
Caramba. o que aconteceu com o estadão? Será que o pessoal acordou? Para quem tem mais de dois neurônios, zero surpresa a atitude do pinguço que “…se considera superior à todos pois acredita que é a encarnação do povo…” (ahh se estas urnas se convencem que, de fato, são povo).
Tem que começar pedindo desculpas ao povo brasileiro por termos que aturar sua presença ignorante e nefasta no Palacio do Planalto. Desculpas nao fazem parte do cardapio de ditadores e corruptos. Transformou Brasilia em uma enorme lixeira.
Fosse eu, dispensaria o pedido de desculpas por parte desse indivíduo abjeto porque sabemos muito bem que esse pedido de desculpas não seria sincero. É contribuir para aumentar mais ainda a hipocrisia desse patife.
Lula foi tratado com grosseria? Faça-me um favor , o Estadão morde e passa panos quentes em um BOÇAL que destrói a imagem do país. um semianalfabeto que não conhece a história.
Lula é o retrocesso, vive no século passado.
O jornal Estado de São Paulo, mesmo indo na direção certa, o faz de lado e desequilibrado. Não tem jeito: a velha imprensa e velhérrima mesmo.
A resposta a Luladrão dada por Israel não foi grosseira. Foi forte e na medida pela barbaridade q ele falou. Aquilo não saiu à toa da sua boca. Foi pensado e refletido nos bastidores antes de verbalizado pelo apedeuta. Ele e seu papagaio mascote Zé Tamborim sabiam das implicações e consequências daquela fala. Como o negócio é tentar colocar o ser unicelular no centro das atenções mundiais, eles conseguiram o intento, mesmo q de forma negativa e muito vergonhosa ao Brasil.