Há 20 anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) vivia o seu “zênite eleitoral”, conforme avalia o jornal O Estado de S. Paulo em editorial desta terça-feira, 24.
No segundo ano do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o PT levou nove capitais. No total, foram 411 prefeituras.
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Já em 2020, o partido amargou o seu nadir. Foram zero capital e 183 prefeituras, 71 a menos do que em 2016. Foi o pior desempenho desde a redemocratização.
O Estadão destaca que, hoje, o partido só tem chances de eleger candidatos em quatro capitais, mas com tendência de derrota em todas.
“O cenário em São Paulo, berço do PT, é sintomático”, afirma a publicação. Em 2012, o PT elegeu prefeitos em quase um terço dos 39 municípios da Grande São Paulo. Hoje não lidera em nenhum.
Mesmo em seu tradicional bastião eleitoral, os sete municípios do Grande ABC, o PT é competitivo apenas em dois, com candidatos tecnicamente empatados com adversários e que lideram índices de rejeição.
“O que mudou?”, questiona o jornal. “Certamente não o PT. É a mesma ideologia estatizante, a mesma hostilidade à iniciativa privada, o mesmo corporativismo com setores do funcionalismo público, o mesmo discurso da ‘luta de classes’, a mesma retórica maniqueísta do ‘nós contra eles’, a mesma geopolítica terceiro-mundista.”
“O que mudou foi o Brasil, esse é o problema – do PT, claro, não do Brasil”, acrescenta o texto. “E mudou, em grande parte, pelos desmandos do PT.”
Nos últimos 20 anos, o partido governou o país por 14. Apesar de Lula propagandear a ilusão de que sabe como fazer a economia crescer, nesse período o país cresceu abaixo da média dos países emergentes.
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“Quando os dogmas desenvolvimentistas petistas foram aplicados em toda a sua pureza pela criatura de Lula, Dilma Rousseff, o resultado foi uma recessão que devorou cerca de 10% do PIB em dois anos, dizimando os supostos avanços da ‘classe trabalhadora'”, afirma o Estadão.
O PT protagonizou os grandes escândalos de corrupção da Nova República, o Mensalão e o Petrolão, que tanto fizeram para desmoralizar a política e alavancar candidatos como Jair Bolsonaro (PL).
Para o jornal, Lula só venceu em 2022 com uma margem apertada pela aversão dos moderados a mais quatro anos de Bolsonaro. Ainda assim, perdeu entre as classes médias e nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
“Mas Lula é, há tempos, muito maior que o PT”, afirma o Estadão. “O verdadeiro tamanho do petismo se mede muito mais pelos minguados 130 deputados eleitos pela sua coalizão.”
“Mais eloquente é a imagem das ruas vazias nas manifestações lideradas pelo PT em março, e ainda mais nos tradicionais festejos do Dia do Trabalho, quando o demiurgo em pessoa discursou para meia dúzia de gatos-pingados (os sindicalistas de sempre) no estacionamento do estádio do Corinthians”, acrescenta o texto.
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As eleições municipais são particularmente reveladoras, porque nelas o que está em jogo não é tanto a ideologia, mas a gestão pura e simples.
“Quem experimenta o modo petista de governar quer ver o partido pelas costas”, diz o jornal.
Fernando Haddad, o último prefeito petista da capital paulista e cotado a sucessor de Lula, por exemplo, perdeu a disputa à reeleição em 2016 no primeiro turno. Em 2020, Jilmar Tatto terminou a corrida em sexto lugar.
Tamanho é o vácuo de lideranças novas e críveis que, contrariando seus instintos mais viscerais, o PT renunciou a ter um candidato em São Paulo e apoia o psolista Guilherme Boulos.
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“Mas nem Lula, nem a dinheirama do fundo eleitoral estão conseguindo alavancar Boulos, que mal consegue chegar a 30% de intenção de voto e periga nem ir para o segundo turno”, avalia a publicação.
Não é só o PT
Entre as legendas de esquerda que conquistaram sete capitais há quatro anos, só um candidato, João Campos (PSB), no Recife, tem chances reais de vitória.
A esquerda, é verdade, experimenta em todo o mundo uma crise de identidade. Mas, no Brasil, paga mais caro pelas décadas de subserviência ao projeto hegemônico do PT.
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O texto cita uma frase de Roberto Campos: “O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam”.
“Seria o caso de acrescentar uma quarta contradição: é um partido que se diz ‘popular’ sem os votos do povo”, conclui o Estadão.
Não sei de onde tiraram a idéia que Lula e líder de alguma coisa, quem o segue são os desocupados que se sujeitam a receber meio pão com mortadela e um copo de tubaina. Aliás tem uns pangares que lideram um muar sem muito esforço.
Calma! O TSE resolve isso para o PT.
Gente que comentário do Estadão!! Pena que foi tarde!!! O Roberto Campos tem essa frase? (O PT é um partido de trabalhadores que não trabalham estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam, vou turbinar um pouco ainda: de honesto que enganam o seu próprio povo!!!
POIS É, NÉ ESTADÃO ?? AGORA É TARDE. O LADRÃO JA ESTÁ NO PODER, E DE LA, TÃO C DO VAI SAIR. VENEZUELA COMECOU ASSIM. PELO MENOS NAS PROXIMAS DÉCADAS VAI PIORAR. AS PROXIMAS GERACOES NAO VÃO CONHECER A VENEZUELA DE 60 ANOS ATRÁS. A NOSSA DESGRAÇA SO ESTÁ COMEÇANDO, E GRAÇAS A VCS DA IMPRENSA QUE TANTO DEMONIZARAM O GOVERNO ANTERIOR.
Então, ganhou como? Mistério , se fosse aversão a Bolsonaro o mesmo não arrastaria milhões de pessoas as ruas , então 2022 foi uma eleição estranha, típico venezuelana …
Um presidente colocado pelo tse/stf, sem povo,
Se o PT é um partido, eu só a Madre Tereza. Isso sequer deveria existir ou deveria ser um anão. É pior do que o louco do Sanders nos EUA. Existe , mas ninguém dá atenção. O Brasil gosta de dar sala para todo tipo de bandido e porcaria. Por isso, estamos nessa situação absurda hoje. Confundem o erro permissividade com um erro maior. A Omissão. Tudo pela diversidade.. .diversidade de criminosos, de gente doente mental….até um um deles virar governo popular e nunca mais querer sair !!
E o Estadão só notou tudo isso agora, depois que foi conivente e provavelmente cúmplice da descarada eleição do meliante do PT?
Temos neste país chiqueiro que chamam república 29 partidos na verdade bandos oportunistas que nada representam a mamar a grana dos pobres manés que vivem sob uma ditadura tacanha de um triunvirato a achacar e humilhar uma nação rica que mantém os miseráveis com esmolas e reféns dos ditadores com o poder real que é o orçamento da viúva digo união irmanamente dividido nas prebendas imorais aos algozes do povo … e o pior pode estar por vir !!!
Estadão acordou tarde depois do caldo que contribuiu para derramar. Lembram-se das pesquisas eleitorais diárias de 2022, desde o início do ano, dando mais de 60% para o escolhido do Consórcio?
Como bem analisou Lula, quando as pessoas melhoram de vida deixam de votar no PT. Eu acrescentaria que quando as pessoas têm acesso a informação de verdade e não aquela empurrada pelos órgãos manipuladores a serviço do poder, passam a enxergar o atraso, o discurso vazio e a ausência de resultados das administrações do PT. As redes sociais, justamente por cumprir esse papel, são tão odiadas pela esquerda.
O PT não precisa de eleitores. Vejamos o que nos aguarda nesta eleição, especialmente em São Paulo (capital).
Os “algoritmos” do código fonte também me preocupam.
Cadê o COMPROVANTE IMPRESSO DO VOTO?
Acordou Estadão?? Lula foi eleito pelas sacrossantas urnas do TSE governo sem povo., a cada dia mais evidente, indiscutível.
Querosene o voto impresso .
Até que enfim , uma crítica ao nine