O ex-goleiro Bruno, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio em 2010, venceu um processo contra a editora Record pelo lançamento de um livro com seu rosto na capa. O ex-esportista entrou com a ação pelo lançamento do livro Indefensável – O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro obrigou a editora, que não tem relação com a emissora de Edir Macedo, a pagar R$ 30 mil de indenização por uso indevido de imagem ao condenado.
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De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, cabe recurso à editora. A defesa do outrora atleta afirmou nos autos que, apesar do cliente ter cometido um crime grave, não seria justo a veiculação de uma obra sem sua autorização.
O ex-goleiro Bruno pediu R$ 1 milhão de indenização, mas o juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho determinou o pagamento de apenas parte do valor.
Ex-goleiro Bruno queria tirar livro de circulação
O ex-jogador do Flamengo também pediu a proibição da venda do livro, que foi lançado em 2014, mas teve o pedido negado. O juiz diz que o crime foi amplamente coberto pela mídia e que a capa com a sua imagem não justificaria o pagamento pelos lucros da obra. Os direitos do livro foram vendidos à Globo em 2019, com o objetivo de transformar em série.
Bruno está em liberdade condicional desde 2023. Ele joga em campeonatos de futebol de várzea e trabalha como entregador em uma loja de imóveis no interior do Rio de Janeiro. O restos mortais da ex-companheira nunca foram encontrados pelas autoridades. Oito pessoas no total foram condenadas pelo assassinato de Eliza Samudio.
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