O rendimento abaixo das expectativas de sua nova programação, lançada no primeiro semestre deste ano, deu início a uma demissão em massa no SBT. Em busca de um reequilíbrio financeiro para minimizar o impacto causado pelos investimentos — com retorno insatisfatório — em novos projetos e contratações, a emissora de Silvio Santos (1930-2024) começou a fazer cortes de pessoal em quase todos os seus setores e produções.
O matinal Chega Mais e o já deficitário Departamento de Jornalismo serão os mais afetados pelo “passaralho”. A reportagem do TV Pop, parceiro editorial da Revista Oeste, apurou que o canal, comandado por Daniela Beyruti, promoverá demissões ao decorrer de toda a semana, em uma movimentação para tentar minimizar os impactos dos cortes diante das organizações sindicais.
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A mesma estratégia foi adotada pela Globo no ano passado, quando o canal anunciou em pleno 1º de abril que iniciaria uma reestruturação de pessoal a partir do próximo dia útil — na época, assim como o SBT, a emissora afirmou aos sindicatos que os cortes não passavam de “demissões pontuais”.
Nas últimas semanas, o canal da família Abravanel já havia adotado severas políticas de austeridade para tentar reduzir o prejuízo operacional da emissora neste ano.
SBT pode dispensar 1/4 de seu quadro de funcionários
Todas as produções do SBT tiveram seus orçamentos dinamitados e precisaram promover cortes até mesmo em itens banais, como cartuchos de impressora e papéis de escritório. A orientação, que continua válida, era para que todos os setores economizassem o máximo possível para minimizar um eventual passaralho, que acabou se mostrando inevitável.
Internamente, especula-se que o corte de funcionários poderá impactar até um quarto da folha de pagamento da emissora. Em cartaz há seis meses, o Chega Mais deverá perder boa parte de suas equipes de produção, infladas desde o remanejamento de profissionais que atuavam no programa Eliana (2009-2024) — cerca de dez colaboradores do matinal vão perder seus empregos.
O jornal Tá na Hora teve dois postos extintos, enquanto o Circo do Tirú teve quatro cortes há algumas semanas. Internamente, ele e É Tudo Nosso! são dados como incertos para a programação de 2025.
Leia mais detalhes sobre a notícia no site TV Pop, parceiro editorial da Revista Oeste
Está mais do que claro que a TV aberta está com seus dias contados. Com programação de baixa qualidade e audiência cada vez mais restrita ao público de baixa renda, os grandes anunciantes estão migrando para os canais de streaming e para os de TV por assinatura.
Outro fator que afasta o público dos canais abertos é a baixa qualidade do jornalismo. Os profissionais estão cada vez mais comprometidos com a militância política de esquerda, perdendo a credibilidade.
a oportunidade me parece excepcional para isto.
razão e não mais emoção …. talvés.
A faculdade Abravanel foi excelente: deu prejuízo corta. Isso é certo em qualquer empresa privada. Não é como o correio, tem 6 bi de prejuízo e tá abrindo concurso. Aproveita e manda esse Paulo Martins vazar Daniela.
E o destino dado ao BANCO PANAMERICANO? Quem pagou a conta? Por que ninguém fala sobre isso?
Esperamos que não venha acontecer, o que muitas vezes acontecem com conglomerados, familiares.
Quando o patriarca desaparece, tendem a entrarem em decadência, e muitas vezes são vendidos ou desaparecem…
Economia em cartucho de impressora? Quem usa impressora com cartucho de tinta, precisa mesmo rever os custos.
Desde quando elas começaram a dar palpites na programação sua audiência despencou!
A programação do SBT deixa muito a desejar, muitos programas sem futuro, que pena, sempre fui fã de Silvio Santos, mas suas filhas não levam jeito para a emissora!