As decisões do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), estão chamando atenção do mundo. Nesta segunda-feira, 5, o jornal britânico Financial Times (FT) publicou um texto sobre a nova decisão de Toffoli em relação à organização não governamental (ONG) Transparência Internacional.
Toffoli mandou investigar a Transparência Internacional com a justificativa de saber se a ONG recebeu, indevidamente, parte dos recursos obtidos com multas de acordos firmados na Lava Jato.
O jornal britânico lembra que Toffoli pediu a investigação dias depois de a Transparência Internacional criticar “os hesitantes esforços anticorrupção do país” e o ressurgimento “do sentimento de impunidade”.
Financial Times lembra que Toffoli era advogado do PT
“A medida é a mais recente do ministro Dias Toffoli, que nos últimos meses tem procurado desfazer o legado da Lava Jato, investigação anticorrupção no Brasil, uma operação de sete anos que expôs uma cultura de propina”, narrou o Financial Times.
A Transparência Internacional disse que as decisões de Toffoli transformaram o Brasil em um “cemitério de provas de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano em mais de uma dezena de países na América Latina e África” por causa da exportação de corrupção da Odebrecht.
O FT também destacou que Toffoli é um antigo advogado do Partido dos Trabalhadores (PT), que retomou o poder no governo federal. E que o ministro suspendeu uma multa multimilionária imposta ao grupo Novonor, antiga Odebrecht, pelo seu papel no escândalo de corrupção.
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“A Operação Lava Jato revelou um vasto esquema de propinas por contratos que envolveram executivos do grupo estatal Petrobras, um cartel de empresas de construção e dezenas de deputados de todo o espectro político”, disse o jornal.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos classificou o Petrolão como “o maior caso de suborno estrangeiro da história”, recordou o FT. “Bilhões de dólares foram eventualmente recuperados”, disse, enumerando que as sentenças proferidas contra “165 brasileiros proeminentes” totalizaram mais de 2,2 mil anos, “embora apenas uma fração desses anos tenha sido cumprida”.
Para o jornal britânico, alguns resultados da investigação foram desfeitos desde 2019, depois de revelações de que o juiz Sergio Moro “havia conspirado com os promotores”. Toffoli ainda anulou “grandes quantidades de provas obtidas da construtora” como parte de acordos de leniência firmados durante a Lava Jato, narra o FT ao mundo.
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“Ele também suspendeu uma multa de US$ 2 bilhões imposta à holding dos dois irmãos que controlam o gigante frigorífico JBS”, disse o jornal. O Brasil despencou dez posições no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, que é produzido anualmente, caindo para 104º de 180 países.
Em seu relatório, a ONG destacou as decisões de Toffoli e a nomeação de Cristiano Zanin, advogado pessoal de Lula na Lava Jato, para ser ministro do Supremo Tribunal Federal.
Outro fator de risco citado pelo Financial Times e os ativistas anticorrupção foi a nomeação de Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, como ministro da Justiça de Lula. “Enquanto atuava anteriormente no Supremo Tribunal, Lewandowski opôs-se firmemente à Operação Lava Jato e encerrou três processos criminais enfrentados pelo líder de esquerda”, lembra o veículo.
A Lava Jato foi derrotada. O CRIME venceu! Este é o Brasil do PT e do STF.
Não é mera coincidência, mesmo porque de acordo com delações premiadas na lava jato o Poder Judiciário foi colocado em xeque e membros de tribunais superiores sob suspeita de recebimento de “vantagens indevidas”. Assim melhor prevenir do que remediar. Estancar a lava jato foi a melhor opção que teve o STF, pois caso alguma autoridade tenha sido favorecida neste gigantesco esquema criminoso seria um vexame inqualificável. Assim melhor liquidar a operação e libertar os envolvidos. Foi tão vantajoso que o maior favorecido, mesmo depois e preso e condenado por corrupção no exercício da presidência, retornou a cargo com pompa e circunstância e apoio irrestrito da cúpula do judiciário. Se assim é temos em mente que os fatos se conectam mais do que imaginamos ou podemos comprovar.
Tofolli condena o Brasil a um prejuízo de 25 bilhões de reais.
Alguns hospitais deixarão de ser construídos.
Escolas deixarão de modernizar equipamentos.
A Segurança é FFAA sucateadas.
Os irmãos vigaristas ficaram felizes, certamente. Tão felizes que vão distribuir mimos de, quem duvida, 10% do que pouparão.
Quanto à Transparência Internacional, se a ideia é investigar, não vejo problemas. Sabemos que esta ONG é globalista, financiada pela Open Society, fundação Ford etc. E também que estava lado a lado com os procuradores de Curitiba, incluído aí o Sr. Dallagnol, na definição dos destinos das verbas para o “combate à corrupção” que pretendiam fazer após a criação daquele fundo que a turma da Lava Jato tentou criar. Que seja investigada!
Quanto ao caso da anulação das multas por conta de coação e tortura, de fato, é um absurdo total!
Com a palavra o acovardado Senado Federal…
É mais um injustiçado pela sociedade. Os dois exames para juíz foram demasiadamente complexos.
Sem misericórdia, a hora se aproxima com ou sem o depoimento da baleia jubarte.
E os nossos senadores continuarão ignorando os atropelos de ministros do STF? É uma vergonha!
Na verdade está enriquecendo com o legado deixado pela lava a jato, ou alguém acha que stf e tse desceram ao fundo do esgoto para defesa da democracia?? Grana muita grana
Olha aí Haddad! Rico dinheirinho indo embora…