Galvão Bueno será homenageado no Caldeirão, programa comandado por Marcos Mion na TV Globo, neste sábado, 3. O narrador relembrou a morte trágica de Ayrton Senna (1960-1994) durante uma corrida em que o comunicador narrava. Os dois eram muito amigos e a perda do piloto provocou uma das maiores comoções da história do Brasil.
O apresentador relatou que precisou sair da cabine de narração três vezes. “Imagina narrar a batida do Senna!? Eu me emociono em qualquer lugar [quando falo disso]. [No dia] eu saí três vezes da cabine para respirar”, relembrou Galvão Bueno.
+ Leia mais notícias de Imprensa em Oeste
“Ele virou meu amigo quando ganhou uma corrida da Fórmula 2 ou 3, veio se apresentar para mim e disse que eu ainda ia narrar muitas vitórias dele. E, assim, começou. Era como um irmão mais novo, daqueles amigos que você conta nos dedos”, contou o narrador.
Além disso, Galvão Bueno relembrou a chegada de Ayrton Senna ao hospital depois do acidente trágico. “Eu vi o Gerhard Berger [ex-piloto e companheiro de Ayrton Senna na McLaren em 1991 e 1992] esperando o helicóptero. Ele me chamou, fez um sinal balançando os braços e me disse: ‘Acabou’”, recorda o locutor esportivo.
Galvão Bueno falou sobre os bastidores da morte de Ayrton Senna
“Nós fomos [ao hospital] no helicóptero. O Braguinha [empresário] colocou a mão na minha perna e falou: ‘É, Galvão… Acabou a graça’. Nunca mais ele foi em uma corrida”, afirmou.
Por fim, Galvão Bueno contou como recebeu a notícia da morte de Ayrton Senna. “Quando nós chegamos no hospital, o Dr. Sid Watkins nos chamou em uma sala e disse: ‘Não tem o que fazer. O coração bate, mas ele está morto, com morte cerebral. Mas se isso serve de algum consolo para vocês, posso garantir que ele não está sofrendo porque não está sentindo nada. Ele já se foi’”, narrou o contratado da Globo.
Leia mais detalhes sobre a notícia no site TV Pop, parceiro editorial da Revista Oeste