O jornal Gazeta do Povo se manifestou na noite desta sexta-feira, 19, em relação à operação da Polícia Federal (PF) contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). O veículo de comunicação criticou o caso, que ocorreu a partir de determinação por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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De acordo com a publicação, Moraes promoveu uma “caça às bruxas” contra supostos envolvidos nas manifestações ocorridas em Brasília no ano passado. Em editorial, texto que representa a opinião institucional de uma empresa de comunicação, o jornal afirma que, com a busca tendo Jordy como alvo, “o arbítrio na repressão ao 8 de janeiro atinge o Parlamento”.
Na visão da Gazeta do Povo, o deputado do PL fluminense, que é o líder da oposição ao governo Lula na Câmara dos Deputados, não é a única vítima de decisões tomadas pelo membro do STF. Para a publicação, o ministro é responsável por condenar pessoas que não infringiram a lei.
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“Não contente em mandar prender e condenar pessoas cujo único ‘crime’ comprovado foi o de estar no lugar errado, na hora errada e na companhia errada, negando-lhes o direito à ampla defesa e abolindo a necessidade de individualização da conduta, Moraes agora mira um parlamentar sem ter nenhuma base sólida para tal”, critica o jornal. De acordo com o veículo de mídia, o país pode estar “diante de uma pirueta lógica tão impossível quanto abusiva.”
A íntegra do editorial da Gazeta do Povo sobre a decisão de Moraes contra Jordy está disponível na internet. O texto pode ser lido por meio deste link.
Gazeta do Povo, Pacheco e Lira
O posicionamento da Gazeta do Povo em tom crítico a Alexandre de Moraes destoa do silêncio adotado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Até o momento, Pacheco e Lira não se manifestaram a respeito de um integrante do Poder Judiciário determinar ações contra um parlamentar, inclusive nas dependências do Legislativo — o gabinete de Jordy foi um dos locais em que agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão.
Leia também: “Operação Lava Passado”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 200 da Revista Oeste
Sou de MG. O Pachecão não tem meu voto nem pra síndico.
Comentei por 2 vezes alterando a primeira palavra, mas nada.
Deve estar sob censura da Ditadura implantada no Brasil.
Merecemos pela omissão e covardia!