A Globo perdeu de vez uma ação movida por Maria de Lourdes Carvalho Borelli, mãe do assaltante Marcelo Borelli, responsável por diversos crimes no início dos anos 2000. A rede produziu a série A Teia (2014), sobre a história do criminoso, mas foi processada pela mãe de Marcelo, que passou a receber ameaças de morte na cidade onde mora.
A mulher pedia R$ 3 milhões, mas o acordo foi firmado em R$ 40 mil, valor pago pelo canal. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, a condenação ocorreu em 2021 e só foi finalizada em janeiro de 2024, mesmo mês em que a produção da Globo fez 10 anos.
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A Teia conta a história de Marco Aurélio Baroni (Paulo Vilhena), e retrata alguns dos crimes cometidos por Marcelo Borelli. Maria de Lourdes entrou com a ação em 2015, mas só em março de 2023 o processo transitou em julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, em cumprimento de uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça.
Moradora da cidade de Cornélio Procópio, localizada no interior do Paraná, a mãe do assaltante afirmou que passou a receber ameaças de morte e ataques por causa da produção, principalmente depois de sua reprise, em 2015.
Globo continua disponibilizando série em plataforma de streaming
Maria de Lourdes discordou de algumas das retratações da série, como o fato do personagem principal ter uma ótima relação com a mãe. A mulher não concordou com o fato de sua história e de seu filho ter sido retratada em uma série da Globo.
Desde o início da guerra judicial, a emissora não reprisou mais a série, mas disponibilizou a produção no Globoplay. A própria rede e a RPC, afiliada da Globo no Paraná, venderam a trama como a “a história de Marcelo Borelli”.
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