Glenn Greenwald chama Daniela Lima de 'propagandista' de Moraes por distorcer caso Rumble

O colunista do jornal Folha de S.Paulo Glenn Greenwald chamou a jornalista Daniela Lima, do Grupo Globo, de “propagandista descarada de Moraes” e do Partido dos Trabalhadores (PT) devido à sua reportagem publicada no g1.

A apresentadora do Conexão GloboNews publicou, na terça-feira 25, um texto no portal g1 intitulado “Justiça dos EUA rejeita liminar do Rumble contra Moraes”.  

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O material trata da decisão do Tribunal Distrital de Tampa, na Flórida (EUA). A Corte determinou, no entanto, que a plataforma Rumble não é obrigada a cumprir ordens de censura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao citar a jornalista Manoela Alcântara, do portal Metrópoles, a quem elogiou pela honestidade ao relatar os fatos, Greenwald fez uma crítica paralela a Daniela. Ele afirma que o texto da contratada da GloboNews distorce informações para sugerir uma vitória do magistrado, quando, na realidade, a decisão do tribunal norte-americano favorece a plataforma.

“Compare o comportamento de um jornalista competente com a propagandista descarada de Moraes/PT chamada Daniela Lima, da Globo”, afirmou Greenwald, em postagem em seu perfil na rede social X. “Manoela Alcântara leu e mostrou a ordem do juiz norte-americano no caso Rumble: o oposto de como Lima tentou distorcê-la para uma vitória de Moraes.”

Rumble comemora vitória contra Moraes

Na segunda-feira 24, em entrevista à emissora CNN Brasil, o advogado do Rumble, Martin de Luca, classificou as ordens de Moraes como “censura”.

“É particularmente agravante quando sabemos que a ordem judicial é para censurar contas dentro dos Estados Unidos, de um residente norte-americano, um residente político brasileiro, que mantém contas bancárias dentro dos Estados Unidos”, argumentou o advogado. “E a ordem também pede para parar o fluxo de fundo e monetização das contas para esse residente político.”

Além disso, o Rumble destaca que a decisão de Tampa representa uma vitória para a liberdade de expressão. Em comunicado, a plataforma alega que o veredito “envia uma forte mensagem aos governos estrangeiros de que eles não podem contornar a lei dos EUA para impor censura às plataformas norte-americanas”.

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