Em um comunicado aos leitores, o jornal britânico The Guardian anunciou que deixará de fazer publicações na rede social Twitter/X. O veículo de comunicação justificou que “os benefícios de estar na plataforma anteriormente chamada Twitter agora eram superados pelos aspectos negativos”.
Conforme argumentos da mídia, o conteúdo disponível na plataforma pertencente ao bilionário Elon Musk representa algo “frequentemente perturbador”.
The Guardian e o peso ideológico
O The Guardian citou principalmente o tipo de conteúdo sobre o qual tinha “preocupações de longa data”, como “teorias conspiratórias da extrema direita e racismo”. O periódico europeu acrescentou que a cobertura das eleições presidenciais dos Estados Unidos na rede social havia “cristalizado sua decisão”, classificando a plataforma comprada por Elon Musk como “tóxica”.
“A campanha eleitoral presidencial dos EUA serviu apenas para sublinhar o que consideramos há muito tempo: que o X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, conseguiu usar sua influência para moldar o discurso político”, diz trecho do comunicado oficial.
O veículo informou que os usuários do Twitter/X ainda poderiam compartilhar seus artigos com o jornal e as postagens da plataforma teriam proveito em seu trabalho, como parte de suas reportagens de notícias ao vivo. A empresa acrescentou que seus repórteres poderiam continuar usando a rede social “para fins de coleta de notícias”.
O jornal possui atualmente mais de 80 contas na plataforma digital com aproximadamente 27 milhões de seguidores. São mais de 40 contas ativas no Twitter/X. Desse total, 13 têm sistema de verificação de autenticidade.
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A decisão do The Guardian segue uma tendência de outras organizações associadas ao pensamento de esquerda, como a NPR e a PBS, que também interromperam suas postagens depois da aquisição de Musk. A alegação é de que a plataforma se tornou “mídia afiliada ao estado”.
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Na história da humanidade, sempre houve pessoas que almejaram a divindade.
Elon Musk é o atual deus, adotando suas regras e seus ideais. O seu dinheiro compra tudo e todos.
Seus seguidores e adoradores estão se esquecendo dos valores reais. Acharam seu novo deus.
O pior cego é aquele que não quer ver!
Que assim seja.
Que aconteça, também, o boicote do The Guardian, por conseguinte!