A elite do funcionalismo público reagiu com críticas ao governo quando este anunciou, na última semana, que o pacote fiscal cortaria penduricalhos dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público no momento em que tais benefícios extrapolassem o teto constitucional.
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Em seu editorial de opinião desta segunda-feira, 9, o jornal O Estado de S. Paulo disse que é justo reconhecer que o governo acertou em cheio ao mexer em um vespeiro, que são os privilégios desse grupo.
“Prova maior disso foi a gritaria em uníssono dessas castas pouco depois do anúncio do pacote, um sinal inequívoco de que seus privilégios foram ameaçados”, observa a publicação.
O jornal diz que o pacote acerta ao colocar limite ao pagamento da “miríade de penduricalhos que abarrotam os holerites de Suas Excelências com muitos milhares de reais a mais do que a Constituição autoriza”.
A carta conjunta do Judiciário e MP contra o pacote fiscal
Em nome de magistrados, promotores e procuradores, entidades de classe se pronunciaram em carta conjunta para condenar o pacote fiscal. “Falaram em termos vergonhosos à luz da realidade econômica do país do plano do governo para acabar com a farra das ‘verbas indenizatórias'”, criticou o Estadão.
De acordo com a Constituição, o teto do funcionalismo é o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal, hoje fixado em R$ 44.008,52, que vai aumentar para R$ 46.366,19 em 1.º de fevereiro de 2025.
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No entanto, com os penduricalhos, juízes, desembargadores, promotores e procuradores chegam a receber salários que extrapolam muitas vezes esses valores.
“É uma vergonha, tanto pela natureza exótica de alguns desses mimos como, principalmente, pelo abastardamento da República, que não admite privilégios de qualquer natureza entre os cidadãos”, comentou o jornal.
Segundo o texto, com sua reação ao pacote, as elites ficam “de costas viradas para o país e para o enorme desafio de reequilibrar as finanças públicas”.
O texto relembra que, como se não bastassem os muitos privilégios dessas classes, o Judiciário aprovou para ele próprio o retorno do chamado quinquênio. “Fosse o Poder Judiciário brasileiro o mais eficiente do mundo, ainda assim a pletora de privilégios que seus membros recebem não se justificaria”, analisou a publicação.
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Está mais que na hora desse povo entender e se situar no país em que vivem. Não podemos e não devemos ter castas. O governo já devia ter feito um comparativo com outros países, sérios, e definir valores e número de funcionários, adequando conforme visto nesse comparativo. Muitos funcionários, que entregam pouco e quando entregam, tenham certeza que a qualidade deixa a desejar, até porque contratam não por qualidade do candidato e sim por outros interesses nada republicanos.
Esses cortes já deviam ter sido feito e a sociedade já devia ter pedido para que isso aconteça.
Uma casta que está se formando, dominando o Brasil, impondo suas leis, não respeitando a constituição e impondo o terror…um dia a casa cai.
Na verdade essa casta já está formada há muito tempo, e só agora abrimos os nossos olhos
Em sua maioria eles tem casa na EUROPA e querem ganhar em EURO sem ter defazagem no salario mensal, por isso são contra.
Ambas essas “castas” nunca se importaram com o Brasil, isto é, com nada de interesse público. São autênticas e indisfarçadas sanguessugas. O Brasil está chegando a um estado tal de deturpação generalizada que será necessária uma REFEITURA ou um REARRANJO de todas (TODAS) as instituições, começando pelo Congresso Nacional, aplicando-lhe um “remédio” que impeça que coloquem o país inteiro como refém e dois INÚTEIS (absolutamente inúteis) e REPULSIVOS “presidentes” da Câmara e do Senado permaneçam se esbaldando com o dinheiro público e praticando todo tipo de “negociata” de pautas e votações. Semelhantemente, no tal e execrável STF, é necessária uma REFORMA profunda que não permita absolutamente que aqueles funcionários togados (meros funcionários) continuem agindo como se MEROS juízes não fossem, como se “encarregados” de governar o Brasil, imiscuindo-se ILICITAMENTE, RIDICULAMENTE e MISERAVELMENTE em temas que qualquer pessoa sabe que não lhes é peculiar, driblando a Constituição, fazendo chacota da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e, obviamente, debochando de mais de duzentos milhões de pagadores de impostos, incluindo, obviamente, os eleitores que ELEGERAM aqueles que os DEVERIAM (deveriam) representar.
Concordo com tudo, exceto uma coisa: as reformas têm que começar é pelo poder Judiciário