Hannah Gutierrez-Reed, armeira responsável pelo set do filme Rust, foi condenada a 18 meses de prisão pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins. O longa foi filmado aconteceram em 2021, no Novo México. Hannah foi responsável por entregar uma arma ao ator Alec Baldwin.
Enquanto Alec Baldwin ensaiava, houve um disparo acidental que, além de matar a diretora de fotografia de Rust, feriu o diretor Joel Souza. O julgamento durou duas semanas e foi baseado no fato de como uma bala verdadeira teria entrado nos estúdios, visto que o projétil é um objeto proibido pelas regras de segurança da indústria cinematográfica.
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Segundo a BBC, a acusada expressou seus sentimentos à família da vítima, mas negou as acusações. Durante o julgamento da armeira, várias testemunhas de defesa afirmaram que o ator e produtor não tinha participado de todo o treinamento para manusear armas em uma filmagem e que seu temperamento “descontrolado” complicou bastante as gravações.
No entanto, a defesa da armeira alegou que Alec Baldwin controlava o set e “violou algumas das regras de segurança mais básicas no manuseio de armas”. Se for considerado culpado, o ator também poderá ser sentenciado a 18 meses de prisão.
Relembre o caso envolvendo filme protagonizado por Alec Baldwin
No final de outubro de 2021, uma tragédia aconteceu durante as gravações de Rust, filme em que Alec Baldwin estava. Os tiros atingiram duas pessoas da equipe. O diretor do filme, Joel Souza, levou um tiro no ombro e foi hospitalizado e teve alta. O caso mais grave foi o da diretora de fotografia, Halyna Hutchins, que foi atingida no abdômen e levada de helicóptero ao hospital, mas não resistiu ao ferimento.
“O gabinete confirma que os dois indivíduos baleados no set de Rust foram a diretora de fotografia Halyna Hutchins, 42, e o diretor do filme, Joel Souza, 48, atingidos quando uma arma cenográfica foi disparada pelo ator e produtor Alec Baldwin”, detalha o comunicado do gabinete do xerife do condado de Santa Fé, no Novo México, após o ocorrido.
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Um armeiro verdadeiramente profissional jamais poderia entregar (neste caso ao ator) uma arma municiada e/ou carregada.
O que a reportagem não esclarece é por que a armeira não checou o armamento e, afinal de contas, quem haveria deixado a arma municiada com cartucho real e por que motivo (“pura” negligência ou houve intencionalidade?!).