A emissora Record foi condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil à atriz Tânia Regina, de 65 anos. Ela sofreu agressões depois da divulgação de uma reportagem no programa Balanço Geral, em 2021.
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A decisão do desembargador Alexandre Coelho destacou que a reportagem continha “distorções e inverdades”. Segundo a Justiça, isso resultou em consequências graves para Tânia, como o apedrejamento de sua casa e ofensas nas ruas. Uma pessoa chegou a cuspir na atriz.
A reportagem da Record foi considerada como violação do código de ética do jornalismo
A matéria intitulada “Quem é a atriz de novelas que foi acusada de sequestrar menina depois de adotá-la?” foi considerada como violação do código de ética do jornalismo. A reportagem insinuou que Tânia maltratava a criança que adotou.
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No processo judicial, foi revelado que, nos anos 1980, depois de presenciar uma tentativa de homicídio de uma criança em Salvador (BA), Tânia adotou a menina e a levou para São Paulo.
A adoção gerou uma investigação na época. No entanto, a Justiça reconheceu Tânia como tutora legal da criança. Em 2021, a filha adotiva, já adulta, procurou a Record em busca de parentes biológicos. Depois disso, foi feita uma reportagem sobre o assunto.
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O desembargador Alexandre Coelho enfatizou que a Record abusou do sensacionalismo para atrair audiência. De acordo com o magistrado, isso prejudicou a reputação de Tânia.
A emissora ainda pode recorrer da decisão, embora tenha afirmado em sua defesa não ter tido a intenção de difamar a atriz.
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Além disso, o canal argumentou que a reportagem exaltou a atitude nobre de Tânia em adotar a menina. Também negou manipulação ou sensacionalismo na narrativa apresentada.
A situação, no entanto, resultou na condenação da emissora ao pagamento da indenização estipulada.
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E é a tv do bispo…, mundana e sensacionalista.