Um artigo publicado no New York Times, neste domingo, 24, afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) está eliminando, silenciosamente, a Lava Jato.
Conforme o jornal, o STF tem anulado “provas cruciais” ao suspender condenações, além de adiar bilhões em multas “em uma série histórica de casos de suborno”.
O NYT lembra que os ministros, ao acabarem com a operação, argumentaram que os juízes e promotores envolvidos agiram de maneira tendenciosa e, por isso, “violaram leis em sua busca insaciável por justiça”.
“As reversões de sentença têm se espalhado por toda a América Latina, e levaram à anulação de pelo menos 115 condenações no Brasil”, observou o NYT. Casos no Panamá, Equador, Peru e Argentina, que incluem condenações de vários ex-presidentes, também foram revistos, em reflexo da postura do STF.
De acordo com o jornal, o Brasil e o mundo testemunham uma “conclusão sombria para uma investigação que, antes vista como uma mudança radical na América Latina, prometia erradicar a corrupção sistêmica que corroía as fundações dos governos”.
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Em 2014, a operação descobriu um vasto esquema de corrupção que abrangia pelo menos 12 países.
O papel de Dias Toffoli no desmantelamento da Lava Jato
A maioria das decisões de reversão da Lava Jato foi emitida pelo ministro Dias Toffoli.
Em uma entrevista, o juiz do STF disse que suas decisões se basearam em pareceres anteriores de seus colegas.
O NYT observou que Toffoli disse que apenas estendeu essa decisão a outros casos. “Provas ilegais não podem ser usadas para condenar”, disse o magistrado.
Ele acrescentou durante uma recente audiência do STF que anulava as provas “com grande tristeza”, porque “o Estado agiu erradamente”.
O que foi a operação
A Lava Jato começou em 2014, quando a Polícia Federal desmantelou uma operação de lavagem de dinheiro em um lava-jato de Curitiba. Depois de algumas investigações, perceberam que haviam descoberto algo muito maior.
"O esquema da Odebrecht é o mais bem organizado caso de corrupção já desvendado na história do capitalismo.” Foi assim que a ONG Transparência Internacional, campeã na luta contra a corrupção, definiu a roubalheira generalizada descoberta pela Operação Lava Jato. “Nunca vimos… pic.twitter.com/LjGl5w0FEh
— Revista Oeste (@revistaoeste) September 3, 2023
Com o tempo, os investigadores descobriram que algumas das maiores empresas do Brasil – principalmente a Petrobras, JBS, e Odebrecht — subornavam autoridades em todo o poder público da América Latina e da África em troca de contratos governamentais lucrativos. O esquema envolvia pelo menos US$ 3 bilhões em subornos.
Em que esta reportagem modifica a decisão? Ficará como sempre foi, corruptos e corruptores, no Brasil, jamais serão presos, muito menos quem tem $$$$!? Lastimável nosso sistema judiciário!
Seria de extrema importância não esquecer quais argumentos (absurdos) ensejaram a decisão curiosa do STF, emitida pelo Ministro Ricardo Kewandowsk, quando considerou como supostamente “imprestáveis” as provas vindas do Sistema zDrousys, da Odebrecht, criado exclusivamente para registrar as propinas pagas à políticos de todos os escalões, e que agora vem sendo usada como argumento por Toffoli para alegar que as condenações decorrentes daquelas provas precisam ser anuladas…
Nenhuma das provas anuladas originalmente por Lewandowisk era nrm de longe imprestável. Apenas foram assim convenientemente consideradas para poderem, a partir daí, anular condenações emitidas pelas instâncias inferiores da Justiça que, de outra forma seria impossível fazê-lo.
Em que esta reportagem modifica a decisão? Ficará como sempre foi, corruptos e corruptores, no Brasil, jamais serão presos, muito menos quem tem $$$$!? Lastimável nosso sistema judiciário!
O que é que é? Um meliante com cara de bandido; jeito de bandido; ações de bandido; fala de bandido; olhar de bandido, amigo, muito amigo de bandidos; não é juiz de carreira, pois não passou em dois concursos da magistratura…quem quem? Ganhou um passeio no covil dos bandidos quem disse esse cara é o TOFFOLI.